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De trator, presidente da Aprosoja protesta em frente à PF

Galvan é apontado como patrocinador de atos antidemocráticos e foi alvo de busca e apreensão determinada pelo Supremo

atualizado

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Galvan
1 de 1 Galvan - Foto: Reprodução

O presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, esteve na sede da Polícia Federal em Sinop (MT), na manhã desta segunda-feira (23/8), após ter sido alvo de busca e apreensão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De trator e com uma bandeira nacional hasteada, ele chegou ao local e informou que recorreu de decisão que veta seu acesso à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Galvan é apontado como patrocinador de atos antidemocráticos. O chefe da Aprosoja disse a jornalistas que comunicou na sede da PF que estará em Brasília na próxima semana. Além de Galvan, dezenas de produtores rurais participaram do ato e criticaram a ação do STF, que consideraram “arbitrária”.

“Vamos aguardar sair esse inquérito e já avisei que quarta ou quinta estarei em Brasília e posso dar depoimento direto na PF, enfim, onde desejarem. Envolve a gente em um assunto bom e vamos à luta para preservar o nosso direito e a nossa liberdade”, disse.

Apesar de ter sofrido críticas de ao menos dois ex-ministros da Agricultura, Blairo Maggi e Neri Geller, ele garante que tem o apoio das Aprosojas ao movimento que tenta convocar manifestantes no Dia da Independência em 7 de setembro para demonstrar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “São pessoas corajosas que não se entregam”, declarou.

O ministro Alexandre Moraes determinou abertura de inquérito contra Antonio Galvan e mais nove pessoas, entre elas o cantor Sérgio Reis e deputado federal Otoni Moura de Paula Júnior. Para a Procuradoria Geral da República (PGR), postagens e vídeos, publicados nos últimos dias, mostram que os alvos têm convocado a população, através de redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos de protesto às vésperas do feriado de sete de setembro, durante uma suposta manifestação e greve de “caminhoneiros”.

“A gente está lutando por um país melhor e fomos envolvidos em uma situação na qual a gente não deve. Na verdade, o delegado foi muito simpático, estiveram lá em casa e pelo relato da família, porque a gente não estava, só elogiaram a Polícia Federal pelo comportamento na casa. A gente aqui também foi bem tratado aqui”, afirmou.

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