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De cada 10 pessoas na fila por leitos da Covid em GO, 3 são do Entorno

De 182 adultos que estão na fila por um leito de UTI ou enfermaria, em Goiás, 53 são pessoas moradoras de cidades do Entorno do DF

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
paciente chega a hospital de goiânia, com covid-19
1 de 1 paciente chega a hospital de goiânia, com covid-19 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – A atualização da fila de espera por leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e enfermaria da Covid-19 em Goiás, neste domingo (11/4), aponta que quase 30% dos pacientes que estão no aguardo são moradores de cidades do Entorno do Distrito Federal.

Ao todo, 182 adultos aguardam por um leito de UTI ou enfermaria em Goiás para tratar as complicações geradas pela doença. Desse total, segundo os dados do Complexo Regulador em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SESGO), 53 são pessoas que moram em alguma cidade do Entorno. Ou seja, 29,1%.

Apesar de o estado como um todo apresentar tendência de redução da fila de espera nos últimos dias, o Entorno do DF mantém a liderança entre as macrorregiões. Águas Lindas de Goiás e Valparaíso despontam como as cidades que mais demandam leitos de UTI e enfermaria, respectivamente.

Em Águas Lindas, 12 pessoas em estado grave, às 11 horas deste domingo, aguardavam por um leito de UTI. É a maior quantidade entre todas as 246 cidades goianas, inclusive a capital. Em Valparaíso, 14 pessoas aguardam por um leito de enfermaria, também a maior fila entre todos os municípios do estado.

Veja a fila de espera, por cidade:

Águas Lindas: 12 UTIs e 4 enfermarias

Cidade Ocidental: 4 UTIs e 1 enfermaria

Cristalina: 3 enfermarias

Formosa: 1 UTI

Luziânia: 1 UTI e 2 enfermarias

Novo Gama: 2 UTIs e 3 enfermarias

Planaltina: 2 UTIs

Valparaíso de Goiás: 4 UTIs e 14 enfermarias

Formosa recebeu mais 10 leitos, já lotados

Na quinta-feira (8/4), o Hospital Regional de Formosa (HRF), que vinha operando com 10 leitos de UTI para tratar pacientes da Covid-19, até então, inaugurou mais 10 vagas. A ocupação total deles, no entanto, foi em uma questão de horas, diante da fila que acomete as cidades da região.

O mesmo já tinha ocorrido com o Hospital Regional de Luziânia, que ampliou o número de leitos de UTI, chegando a um total de 40 e, mesmo assim, atingiu o índice de 100% de ocupação. As duas unidades são as únicas da rede estadual de Saúde com leitos de UTI para atender pacientes da Covid no Entorno.

À medida que a fila reduz em âmbito estadual, abre-se mais vagas em outros locais e torna possível a transferência de pacientes. O Entorno, no entanto, que já chegou a ser a região com a maior taxa de contágio em Goiás, é a única que ainda mantém cidades com filas de espera na cada das dezenas.

Promotores e prefeitos chegaram a enviar ofício ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solicitando a reinstalação do Hospital de Campanha em Águas Lindas. A unidade foi desativada em outubro do ano passado. O Ministério da Saúde, em resposta ao Metrópoles, informou, somente, que se pronunciaria em tempo oportuno.

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Governador Ibaneis Rocha em reunião com prefeitos sobre a situação da Covid-19 no Entorno em fevereiro
Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás, cidades do Entorno de Brasília, vivenciaram o risco de falta de oxigênio hospitalar
Municípios da região do Entorno do DF chegaram a ficar na área vermelha de contágio do novo coronavírus, considerada nível de calamidade
A fila de espera por leitos de UTI da Covid-19 já foi significativa em Goiás
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Entorno do DF chegou a ter a maior taxa de contaminação pelo novo coronavírus entre todas as regiões de Goiás

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Governador Ibaneis Rocha em reunião com prefeitos sobre a situação da Covid-19 no Entorno em fevereiro

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Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás, cidades do Entorno de Brasília, vivenciaram o risco de falta de oxigênio hospitalar

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Municípios da região do Entorno do DF chegaram a ficar na área vermelha de contágio do novo coronavírus, considerada nível de calamidade

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A fila de espera por leitos de UTI da Covid-19 já foi significativa em Goiás

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Hospital de Campanha em Águas Lindas de Goiás

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Águas Lindas de Goiás, cidade que chegou a ter um hospital de campanha, montado pelo governo federal, chegou a ter a maior fila de espera por UTIs

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Valparaíso de Goiás lidera a fila de espera por leitos de enfermaria da Covid-19 em Goiás

Reprodução / Google Street View
Fila por UTIs reduz 76,5% em Goiás

Em Goiás, o pico da fila de espera por leitos de UTI da Covid-19 foi atingido no dia 23 de março. Na data, havia 384 pessoas aguardando pela liberação de um leito para receberem o tratamento adequado. Hoje, são 90 pessoas no estado. A redução foi de 76,5%.

Nesse período, novos leitos foram inaugurados pelo governo estadual, inclusive com a abertura de um Hospital de Campanha em Uruaçu, a 307 Km de Goiânia, com 50 leitos de UTI. Isso ajudou a desafogar a fila de espera.

Neste domingo, a ocupação das UTIs da rede estadual é de 94,82%, com 29 leitos disponíveis.

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