Lula e Alckmin não vão a Fórum de Davos; Haddad ainda estuda
Presidente e vice não irão ao Fórum Econômico Mundial de 2024, em Davos, na Suíça. Ministro Fernando Haddad (Fazenda) ainda não definiu ida
atualizado
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Pelo segundo ano consecutivo, o presidente Lula (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) não irão ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que será realizado entre os dias 15 e 19 de janeiro de 2024. A possível ausência de Lula havia sido adiantada pelo colunista do Metrópoles Igor Gadelha e foi confirmada pelo Palácio do Planalto nesta sexta-feira (5/1).
Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda avalia a ida. Na edição de 2023, ele e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foram os representantes do governo Lula no evento.
Haddad está de férias até 12 de janeiro, mas vai interromper o período de descanso entre os dias 8 e 9 de janeiro, para participar do ato alusivo ao primeiro ano das invasões golpistas de 8 de Janeiro, em Brasília. A presença de todos os 38 ministros no evento foi uma demanda de Lula.
No ano passado, a invasão às sedes dos Três Poderes transformou a presença do Brasil em uma das mais aguardadas pela elite política internacional. A comunidade internacional era crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deposita confiança em Lula no que se refere à pauta ambiental.
Neste ano, porém, Haddad se vê às voltas com a agenda econômica e as negociações com o Congresso Nacional. Uma crise contratada na virada do ano envolve a reoneração da folha de pagamentos, em uma queda de braço que coloca a Fazenda de um lado e empresas e sindicatos de outro.
Além dos auxiliares de Lula, também é comum que o fórum conte com a presença de governadores. No ano passado, o recém-eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e do Pará, Helder Barbalho (MDB).
“Reconstruindo a Confiança”
Com o tema “Reconstruindo a Confiança”, a 54ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial vai receber mais de 100 governos, além das principais organizações internacionais e líderes da sociedade civil, especialistas, representantes de jovens, empreendedores sociais e meios de comunicação.