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David Miranda pede que PGR investigue R$ 2,4 mi em férias de Bolsonaro

Cartão corporativo do presidente gastou R$ 1.196.158,40, enquanto a despesa com aeronaves foi de R$ 1.053.889,50

atualizado

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Foto: Jacqueline Lisboa/Esp. Metrópoles
Brasília (DF), 24/06/2019. David Miranda e Fábio Felix do PSOL são entrevistados no Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 24/06/2019. David Miranda e Fábio Felix do PSOL são entrevistados no Metrópoles - Foto: Foto: Jacqueline Lisboa/Esp. Metrópoles

O deputado David Miranda (PSol-RJ) enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) ofícios pedindo investigação e auditoria, respectivamente, dos gastos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante férias em São Paulo e Santa Catarina, que custaram R$ 2,4 milhões aos cofres públicos.

“Os gastos de recursos públicos acima, num olhar rápido, são meros exemplos da violação de diversos princípios constitucionais, tais como o princípio da economicidade e o da moralidade administrativa”, afirmou o parlamentar do Psol, segundo a Folha de S. Paulo.

Miranda classifica as férias de Bolsonaro como “extravagantes” e cita a diferença de gastos do governo federal com a pandemia da Covid-19 e o aumento do desemprego no país.

Férias de Bolsonaro

Os 18 dias de férias do presidente Bolsonaro no Guarujá, litoral de São Paulo, e em Santa Catarina custaram R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. Na prática, significa um gasto médio de R$ 124 mil por dia. A informação, publicada pelo colunista Lauro Jardim, foi confirmada pelo Metrópoles.

As despesas partiram de balanço feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO). O levantamento do parlamentar, a partir de dados públicos, mostra que o gasto com cartão corporativo da Presidência da República foi de R$ 1.196.158,40, enquanto despesas com manutenções e combustível de aeronaves foram de R$ 1.053.889,50. Já as diárias da equipe de segurança presidencial ultrapassaram R$ 202 mil.

Em nota enviada ao Metrópoles, Vaz relata ter recebido os dados apenas três meses depois de apresentar requerimento a órgãos do governo solicitando as informações detalhadas.

O ofício do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estima o custo de U$ 185 mil, ou seja, R$ 1.053.889,50 com locomoção terrestre, aquática e aérea do presidente, da família dele, de convidados e da equipe de profissionais que os acompanharam. Já com as passagens aéreas e diárias do GSI o gasto total informado foi de R$ 202.538,21.

A Secretaria Especial de Administração, da Secretaria-Geral da Presidência da República, por sua vez, informou ao parlamentar que a despesa das férias no cartão corporativo de Bolsonaro foi R$ 1.196.158,40.

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