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Datafolha: para 58%, Bolsonaro atrapalha vacinação de crianças

Pesquisa foi realizada por telefone entre os dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas, em todos os estados do país

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira (17/1) pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que 58% dos brasileiros de 16 anos ou mais de idade acreditam que o presidente mais atrapalha do que ajuda no que diz respeito à vacinação de crianças contra a Covid-19. O percentual totaliza 97,3 milhões de pessoas.

Para 25% (aproximadamente 42 milhões de pessoas), ele mais ajuda do que atrapalha; 14% afirmaram não saber responder e os outros 2% foram neutros, dizendo que o presidente nem ajuda nem atrapalha nesse tema.

Os dados foram coletados por telefone entre os dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 entrevistados com 16 anos ou mais por todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

No percentual daqueles que acreditam que Bolsonaro mais auxilia, a maioria é masculina, 30% têm entre 45 e 59 anos, 32% possuem renda mensal familiar de mais de 10 salários mínimos e 36% são evangélicos.

Na posição contrária, a opinião é mais comum entre os que têm 60 anos ou mais (64%), ensino superior (66%) e uma renda entre mais de dois e cinco salários mínimos (61%). O medo do coronavírus também predomina nesse grupo: 66% têm muito temor de ser infectado pela doença.

No recorte por regiões, no Sul, 33% veem que Bolsonaro ajuda na vacinação das crianças; no Sudeste, o percentual cai para 22%.

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Campanha de vacinação de crianças contra Covid no Rio. Medida foi aprovada pela Anvisa
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A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Diferentemente dos irmãos, a menina nunca se envolveu em polêmicas

Reprodução
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Campanha de vacinação de crianças contra Covid no Rio. Medida foi aprovada pela Anvisa

Aline Massuca/ Metrópoles

Depois de muitas críticas à vacinação em crianças, mesmo após a aprovação da Anvisa, o presidente afirmou ainda em dezembro que não vacinaria a filha Laura, de 11 anos, justificando que “a vacina para criança é muito incipiente ainda, o mundo tem muita dúvida”.

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