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Datafolha: cariocas aprovam intervenção, mas não sentiram diferença

Pesquisa divulgada neste domingo (25), no entanto, revela que maioria dos entrevistados não vê melhora na cidade após medida de Temer

atualizado

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Leo Correa/AP
Brazil Rio Military Intervention
1 de 1 Brazil Rio Military Intervention - Foto: Leo Correa/AP

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste domingo (25/3) aponta que 76% dos moradores do Rio de Janeiro são favoráveis à intervenção federal na segurança pública do estado. Para a maioria dos entrevistados (71%), contudo, a presença de tropas das Forças Armadas na cidade não fez diferença no combate à violência. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O questionário, feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ouviu 1.012 pessoas de quarta (20) a sexta-feira (22). A margem de erro é de três pontos percentuais

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro está em vigor desde o dia 16 de fevereiro, quando o presidente Michel Temer (MDB) editou decreto com a medida.Com o aval do Congresso, o governo federal foi oficialmente investido de poder para comandar operações de combate à criminalidade no estado, sobrepondo-se, inclusive, às forças locais de segurança.

Apesar da percepção de que nada mudou, 52% dos ouvidos estão otimistas e acreditam que, até o fim da intervenção federal, marcada para dezembro, a segurança no município irá melhorar. Para 36%, tudo ficará como estava antes.

A aprovação à intervenção na pesquisa divulgada neste domingo (25) está um pouco abaixo do primeiro levantamento realizado pelo Datafolha. No início de março, 79% apoiavam a medida do governo federal. Em comparação à sondagem feita em outubro do ano passado, o apoio de maneira geral ao uso das Forças Armadas no Rio também recuou. Naquele momento, 83% eram a favor da sua convocação.

Sensação de insegurança
Entre os cariocas, o medo continua alto. A grande maioria dos moradores afirma que gostaria de deixar o Rio por causa da violência (73%). Outros 12% disseram não sair à noite por causa da insegurança.

De acordo com o jornal, 39% dos entrevistados afirma ter mudado a sua rotina por medo da violência. Os moradores da Zona Sul (46%) e da Zona Norte (44%) foram os que mais modificaram seus hábitos.

Crimes
A atuação recente das Forças Armadas no Rio de Janeiro não impediu a continuidade de episódios de violência na cidade. O caso de maior repercussão foi o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de fevereiro. As investigações ainda não apontaram nenhum responsável pelas mortes.

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Milhares se reuniram na Avenida Paulista
A Câmara dos Deputados conta com a Coordenação de Acessibilidade e com a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD). Na Casa, seis deputados declararam ter deficiência e tiveram a condição reconhecida por junta médica do Departamento Médico da Câmara. O local é todo adaptado para receber funcionários e público com deficiência, com rampas, corrimão e assentos nos plenários e auditórios, por exemplo
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Divulgação/Marília Marques
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Milhares se reuniram na Avenida Paulista

Mirante Lab/Divulgação
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A Câmara dos Deputados conta com a Coordenação de Acessibilidade e com a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD). Na Casa, seis deputados declararam ter deficiência e tiveram a condição reconhecida por junta médica do Departamento Médico da Câmara. O local é todo adaptado para receber funcionários e público com deficiência, com rampas, corrimão e assentos nos plenários e auditórios, por exemplo

Divulgação/Câmara dos Deputados

Neste sábado (24), um tiroteio entre policiais militares e traficantes deixou ao menos oito mortos na comunidade da Rocinha, Rio de Janeiro. Com os suspeitos, foram apreendidos um fuzil, seis pistolas e duas granadas.

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