metropoles.com

Danny Glover presta solidariedade à família de Marielle Franco

Segundo ator norte-americano, dor dos que acompanhavam o trabalho da vereadora carioca é insuportável

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/ONU
divulgação ONU
1 de 1 divulgação ONU - Foto: Divulgação/ONU

Embaixador da Organizações das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos e as questões étnicas, o ator norte-americano Danny Glover conversou nesta segunda-feira (28/5) com Marinete Silva e Antonio Franco, pais da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ), assassinada em 14 de março. O encontro foi organizado pela Comissão Popular da Verdade do Rio de Janeiro.

Antonio Franco emocionou-se ao falar sobre a filha com o ator. “Minha filha foi covardemente assassinada porque defendia o povo pobre”, disse. “A dor de todos nós que acompanhávamos o trabalho de Marielle é insuportável”, reagiu Danny Glover.

Marielle Franco e o motorista Anderson Pedro foram assassinados a tiros no bairro do Estácio, região central da capital carioca. Eles saíam de um compromisso político quando o carro em que estavam foi alvejado. A vereadora era conhecida pela militância em favor das minorias e contra a ação das milícias no Rio de Janeiro. O crime ainda é investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Vandalismo
No fim de semana, um painel com a fotografia em preto e branco do rosto de Marielle Franco, produzido por voluntários e militantes de direitos humanos, foi pichado em São Paulo. Para os admiradores de Marielle Franco, o ato foi vandalismo, pois além da fotografia da vereadora ter sido pichada, as frases relacionadas às ações dela foram apagadas.

O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) repudiou a pichação e definiu o ato como de “intolerância e ódio”. Representantes do movimento em São Paulo apresentarão um ofício à Secretaria de Segurança Pública do estado, solicitando investigação.

“Repudiamos o ato de vandalismo, que representa mais um ato de intolerância e de ódio porque o monumento representa a luta de Marielle pelos direitos humanos, pela igualdade de gênero, a luta contra a letalidade policial, contra o genocídio da população negra e periférica e pela livre orientação sexual”, disse Julian Rodrigues, integrante do MNDH paulista. “Cobraremos das autoridades uma apuração e também nos solidarizamos à família da Marielle porque é um ato doloroso a sua memória”, acrescentou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?