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Danificada em 8/1, tapeçaria de Burle Marx volta ao Congresso Nacional

A obra de Burle Marx precisou ser limpa com radiação, já que estava suja de urina e, pelo material utilizado, não era possível lavar com águ

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
Tapeçaria de Burle Marx no Congresso
1 de 1 Tapeçaria de Burle Marx no Congresso - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Após mais de nove meses, a tapeçaria feita pelo do artista  Roberto Burle Marx retornou ao Salão Negro do Congresso Nacional. A peça havia sido danificada nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

As reparações incluíram um remendo de mais de 21 centímetros e limpeza com radiação, segundo a Agência Senado, na Universidade de São Paulo (USP). Isso porque a obra foi suja com urina e, pelos pigmentos utilizados, não era possível somente lavar a tapeçaria com água.

Além dos reparos, a peça recebeu um forro de proteção e pontos de velcro para mantê-la mais firme na parede.

Estimativas da Advocacia-Geral da União (AGU) apontam para R$ 26 milhões em prejuízos causados pela depredação das sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. Desse total, R$ 7,9 milhões são referentes apenas aos danos ao Palácio do Planalto.

O montante não contempla objetos históricos e obras com valor inestimável, como o relógio de Balthazar Martinot, dado a Dom João VI pela Corte Francesa. Em maio, Brasil e Suíça firmaram um acordo para recuperar o objeto. Uma equipe de especialistas suíços inspecionou os danos para dimensionar o trabalho e, em seguida, iniciar a recuperação.

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