Daniella Marques toma posse como presidente da Caixa Econômica Federal
Comando do banco público foi trocado após denúncias de assédio sexual reveladas pelo Metrópoles
atualizado
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Daniella Marques Consentino tomou posse no cargo de nova presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) na noite desta sexta-feira (1º/7). O nome da antiga secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e considerada o “braço direito” de Paulo Guedes foi aprovado pelo Conselho de Administração da empresa.
A posse oficial de Daniella pode ser realizada em cerimônia no Palácio do Planalto, na próxima terça-feira (5/7).
O antigo presidente, Pedro Guimarães, foi demitido por denúncias de assédio sexual contra funcionárias, reveladas pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles. A troca foi oficializada na noite da última quarta-feira (29/6), com ato publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Em nota, a Caixa também confirmou que o Conselho de Administração acatou o pedido de demissão do vice-presidente de Negócios de Atacado Celso Leonardo Barbosa, apontado como um dos principais auxiliares de Guimarães. Ele apresentou carta de renúncia ao cargo.
A defesa do vice-presidente do banco argumenta que o desligamento foi solicitado, “embora não conste absolutamente nada em seu desfavor”, “para que não se questione a imparcialidade das apurações”.
Desde 2 de fevereiro de 2019, Daniella Marques ocupava o cargo de secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia. Antes, atuou como chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos de Guedes.
Daniella Marques é formada em administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e fez um MBA (modalidade de pós-graduação) em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).
Antes de entrar no governo, atuou no mercado financeiro por 20 anos, em gestão independente de fundos de investimentos. Foi também sócia-fundadora e diretora de fundos de investimento.
A relação profissional com Guedes teve início na Bozano Investimentos, empresa na qual os dois foram sócios. Como assessora do ministro, Daniella participava das decisões importantes e costumava ir, a mando de Guedes, para negociações com o Congresso e com o Palácio do Planalto.
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