Daniel Silveira em ato pró-Bolsonaro: “Fiquei muito tempo calado”
Deputado Daniel Silveira discursou em manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro organizada em Niterói, no estado do Rio
atualizado
Compartilhar notícia
Uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro realizada neste domingo (1/5) na orla da cidade de Niterói, no estado do Rio, contou com a participação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que fez um breve discurso para o público presente no local.
Defesa de Silveira: tornozeleira tinha defeito e Moraes foi negligente
“Durante muito tempo eu fiquei calado”, pontuou Silveira. O parlamentar prosseguiu e disse ainda que “não tem nada que preocupa mais o presidente (Bolsonaro) do que livrar o Brasil do socialismo que vem avançando”. Os manifestantes acompanharam a fala de Silveira aos gritos de “Eô, eô, Daniel para senador”.
Silveira não fez referências ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a 8 anos e nove meses de prisão em regime fechado. Após a condenação e apesar de o processo ainda estar tramitando, pois cabem embargos, o parlamentar foi beneficiado pelo um indulto concedido por Bolsonaro.
Na manifestação deste domingo, Silveira foi anunciado, por microfone, antes de subir no caminhão, como “homem que vai explodir o STF, o homem-bomba”.
Sem muitas explicações, o deputado afirmou que não falava sobre teorias de conspiração, e que “estava muito próximo de acontecer. Se não fosse o presidente Bolsonaro, essa cor amarela e verde não estaria acontecendo, estaria vermelha”.
Bolsonaro concedeu indulto a Silveira na quinta-feira (21/4).
“Para as feministas, ração na tigela”
Chamou atenção, durante o evento, a paródia do funk Baile de Favela tocada no evento. Além da “comparação” entre mulheres de direita e esquerda, a letra dizia “para as feministas ração na tigela” e continuava falando que a deputada Maria do Rosário (PT-RS), “não sabe lavar panela”.
As falas seguiam discursos ideológicos dos apoiadores do presidente, como “menino veste azul e menina veste rosa”, frase inicialmente dita pela ex-ministra Damares Alves e lida como crítica ao movimento LGBTQIA+.