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Torres recebe apoio de Damares e Eduardo Bolsonaro em CPI: “Herói”

Torres é ouvido pelo colegiado nesta terça-feira (8/8) na condição de investigado

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Ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro no congresso nacional - metrópoles
1 de 1 Ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro no congresso nacional - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Durante a oitiva do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 nesta terça-feira (8/8), a senadora Damares Alves e o deputado Eduardo Bolsonaro demonstraram apoio ao depoente, que classificaram como “herói”.

“O senhor foi um herói enquanto ministro da Justiça. Seria com certeza o melhor secretário de Segurança do Distrito Federal. Que Deus te abençoe. Preciso dizer uma coisa. Não consegui te visitar, você não sabe o quanto foi difícil para mim não poder te visitar. Eu não tinha em você um companheiro, tinha um amigo, um homem comprometido com as crianças”, disse a senadora.

Torres é ouvido pelo colegiado na condição de investigado por omissão aos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília.

A senadora também fugiu da temática da CPI dos atos golpistas, e elogiou a atuação do ex-secretário de segurança do DF e afirmou que Torres é odiado pelo crime organizado: “Inúmeras crianças e mulheres desse país são gratas ao seu trabalho. Infelizmente vejo o senhor sentado aí, acusado, num lugar de bandidos, acusado de terrorista muitas vezes. (…) O senhor é odiado pelo crime organizado, que incomodou muita gente. (…) Nós faríamos juntos o melhor lugar do mundo para criança nascer, para ser mulher, porque os estupros no DF despencou”, afirmou.

O filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro também elogiou a postura do depoente e saudou o amigo.

“Primeiro, satisfação de encontrar o amigo, em que pese o delicado momento, mas pode ter certeza de que não são só elogios dos Parlamentares aqui não, o senhor tem total condição de andar de cabeça erguida pela rua, porque certamente não é nenhum bandido, e todo mundo está vendo a injustiça que está sendo feita. Uma coisa é um bandido que sabe a regra do jogo e, quando a polícia pega, ele vai puxar a cadeia dele; outra coisa bem diferente é quando pegam uma pessoa honesta, tacam dentro de uma cadeia, ainda mais nas circunstâncias que foram”, disse.

Mais cedo, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) lamentou a postura em que o ex-ministro foi colocado e reforçou a fala de Damares: “Fico constrangido em vê-lo sentado aí, em um banco, como se o senhor fosse um réu, quando, na verdade, depois de ouvir o que o senhor falou e o que a Ministra Damares aqui contou para nós, o senhor é um herói brasileiro, e isso jamais vai sair da mente das pessoas de bem”.

“É constrangedor ver o senhor sentado nessa cadeira. Um dia, se Deus quiser, a história vai agir. E, se não acontecer aqui nesse plano, na eternidade, Deus vai tratar com cada um daqueles que foram cruéis e maldosos com o senhor,  com o Brasil e com o nosso futuro. Deus abençoe a todos”, disse.

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Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Ex-secretário e ex-ministro em depoimento à CPMI
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Anderson Torres depõe à CPMI do 8 de Janeiro

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Anderson Torres chega ao Senado para depoimento em CPI

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O ex-ministro foi convocado a depor por omissão nos atos que acarretaram a depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. Inicialmente, Torres prestaria os esclarecimentos à comissão como testemunha, mas o advogado dele, Eumar Novacki, entrou com pedido no STF para que Torres pudesse falar na condição de “investigado”. O intuito foi de conseguir o direito constitucional ao silêncio, mas somente em situações de autoincriminação ou que não estivessem no escopo da CPMI.

A defesa ainda solicitou que Torres pudesse depor sem tornozeleira e que não configurasse descumprimento de cautelares, caso ele encontrasse ou chegasse perto dos senadores Flávio Bolsonaro (PL) e Marcos do Val (Podemos). A decisão diz que, em relação aos parlamentares, diante da “conexão dos fatos em apuração e das investigações das quais ambos fazem parte, fica mantida a proibição de contato pessoal e individual com ambos”.

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