Damares: queriam liberar a maconha para aumentar número de dependentes
A ministra elogiou o governo Bolsonaro no combate às drogas: “Essa é a diferença de um governo conservador para um governo não-conservador”
atualizado
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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, compartilhou um vídeo nesta quinta-feira (23/12) nas redes sociais comemorando a portaria assinada pelo ministro da Cidadania, João Roma, que cede os imóveis apreendidos de integrantes do tráfico de drogas à comunidades terapêuticas.
Na gravação, a ministra elogia o atual governo do presidente Jair Bolsonaro e afirma que projetos de lei de lideranças anteriores pretendiam “liberar o consumo de maconha para aumentar o número de dependentes” e dar anistia àqueles que foram detidos traficando a substância antes da concretização da lei.
“Em 2014, um ex-deputado federal que não gosta de mim (e eu não vou falar o nome dele) apresentou o PL 7270/2014 que autorizava, no Brasil, o plantio e consumo de maconha”, declarou. “Mas o mais grave do projeto era o artigo 21 que dizia: conceda-se anistia a todos os que estão presos antes da aprovação dessa lei que foram detidos traficando maconha”.
A ministra se referia a um projeto apresentado pelo ex-deputado Jean Wyllys (PT).
Damares compara o posicionamento a favor da descriminalização anterior com a postura antidrogas do governo atual. “Hoje foi assinada uma portaria ampliando a doação de bens dos traficantes para as comunidades terapêuticas. Agora, na portaria do nosso ‘superministro’ Roma, serão cedidos também os imóveis dos traficantes”, diz. “No governo Bolsonaro, nós temos duas secretarias para combater as drogas: uma no Ministério da Justiça e outra no Ministério da Cidadania. […] Essa é a diferença de um governo conservador para um governo não-conservador”, completa.
Confira o vídeo: