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Damares nega ter divulgado dados de menina estuprada: “É mentira!”

Segundo ministra, técnicos do Ministério participaram de três reuniões na cidade de São Mateus, sem acesso a família ou dados da menina

atualizado

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ministra Damares Alves
1 de 1 ministra Damares Alves - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Após ser alvo de críticas por suposto vazamento de dados da menina de 10 anos abusada pelo tio no Espírito Santo, a ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou nesta quarta-feira (26/8), por meio de vídeo institucional, que os dados tenham sido vazados por técnicos da pasta.

Segundo Damares, os funcionários do ministério participaram de três reuniões na cidade de São Mateus, no Espírito Santo, sem se encontrarem com membros da família ou terem qualquer acesso aos dados da menina. “Andaram falando por aí que foram nossos técnicos que vazaram os dados da criança. Isso é mentira”, declarou.

Damares afirma discordar do procedimento do aborto, realizado em Recife (PE) pelo dr. Olímpio Moraes Filho
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Damares Alves e o presidente da República, Jair Bolsonaro

Reprodução/Arquivo Pessoal
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Antonio Cruz/ Agência Brasil
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Damares afirma discordar do procedimento do aborto, realizado em Recife (PE) pelo dr. Olímpio Moraes Filho

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O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é comandado pela ministra Damares Alves

Reprodução/Twitter

A ministra afirmou que a pasta pediu investigação sobre o caso. “O Ministério pediu investigação sobre o vazamento dos dados da menina, quem teve acesso a ela ou a sua família, quais instituições e ONGs tiveram acessos e com quais objetivos tiveram acesso à família”, disse Damares.

“Apesar da imprensa e de outros atores políticos, terem desviado às atenções para a questão do aborto, que é sem dúvida um tema delicado e triste, o fato é que a violência contra a criança, o abuso e a pedofilia é algo muito triste no Brasil”, acrescentou.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê proteção às crianças vítimas de crimes – o que abrange preservação da integridade, imagem e identidade delas.

A menina de 10 anos, que foi estuprada pelo tio, realizou aborto em Pernambuco. Grupos contrários ao aborto fizeram pressão e a ameaçaram. Ela também teve os dados sigilosos vazados, mas entrou no programa de proteção a vítimas de violência – vai mudar de identidade e de endereço. O tio foi preso.

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