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Damares diz que Bolsonaro é “presidente mais cor de rosa da história”

Em evento nesta quarta-feira, Damares Alves afirmou que o governo de Jair Bolsonaro é o que mais investiu nas mulheres na história do país

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Em evento no Planalto do projeto "Brasil para Todos", Bolsonaro faz um sinal de "joia" com a mão ao lado de Damares Alvez - Metrópoles
1 de 1 Em evento no Planalto do projeto "Brasil para Todos", Bolsonaro faz um sinal de "joia" com a mão ao lado de Damares Alvez - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou, nesta quarta-feira (23/2), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o líder “mais cor de rosa da história” do Brasil.

A declaração foi dada durante o anúncio do repasse R$ 1,5 bilhão do Ministério da Saúde para investimento na rede de atenção materna e infantil. No evento, Damares afirmou que o governo de Bolsonaro é o que mais investiu nas mulheres.

“O presidente Bolsonaro é o homem mais cor de rosa da história, é o homem que mais investiu em mulheres. Nós fizemos uma somatória no mês passado de quanto foi investido em mulheres nos três anos do governo Bolsonaro. Passamos de R$ 240 bilhões [em investimentos] para mulheres. E aqui a gente vem hoje e apresenta uma ação que vai chegar a R$ 1,5 bilhão. O que é isso? Amor e respeito à mulher”, afirmou Damares.

Durante o evento, a gestora fez duras críticas à decisão da Justiça colombiana de descriminalizar o aborto até o 6º mês de gestação, anunciada na última segunda-feira (21/2).

“A morte de mulheres era usada para justificar uma pauta de morte que queriam estabelecer no Brasil. Vem o Brasil nesta semana e mostra para o mundo que é assim que se cuida de mulher. Não é chancelando a morte, é chancelando a vida”, disse a gestora.

“Se o governo Bolsonaro encerrasse hoje teria valido a pena tudo o que a gente sofreu até agora, todos os ataques. A gente mostra para o Brasil uma prova de amor à vida das mulheres e das crianças”, concluiu a ministra.

Recursos de 2021

Reportagem do Metrópoles publicada na última segunda-feira aponta que, ao longo de todo o ano passado, em relação à dotação inicial prometida para as ações administradas pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, menos da metade do planejado saiu do papel. Ao todo, apenas 43,8% dos recursos chegaram a ser efetivamente pagos.

A pasta, sob o comando da ministra Damares Alves, fechou o terceiro ano de gestão com mais dinheiro parado do que gasto em ações que favoreceriam mulheres, crianças, idosos e grupos minoritários. Ao todo, somente R$ 211,4 milhões tiveram destinação cumprida, dos R$ 482,7 milhões inicialmente planejados.

Nas redes sociais, Damares comemora a atuação do ministério. Em publicação feita em janeiro deste ano no Instagram, uma fotografia da ministra ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem como legenda a informação de que 98% dos recursos foram executados.

Veja o post:

Dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal, analisados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, mostram que a conta não bate: de todas as ações para assistência às mulheres, houve, na verdade, empenho de 87,3%. No entanto, apenas 19,3% tiveram pagamento efetivo.

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