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Dados levantam suspeita de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro

Informações obtidas por revista mostram o mesmo modus operandi do suposto esquema de Flávio Bolsonaro, no gabinete do atual vereador

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Renan Olaz/CMRJ
Carlos Bolsonaro é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do Planalto
1 de 1 Carlos Bolsonaro é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do Planalto - Foto: Renan Olaz/CMRJ

Segundo matéria veiculada pela revista Época, as informações bancárias dos assessores de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revelam um possível esquema de “rachadinha” integrado. Saques em dinheiro vivo eram feitos tanto quando os assessores trabalhavam para Flávio, quanto para Carlos Bolsonaro.

Tudo supostamente acontecia entre a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e a Câmara Municipal do Rio, entre 2007 e 2018.

A hipótese é que de no gabinete de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) havia o mesmo modus operandi de “rachadinhas” pelas quais Flávio é investigado: funcionários-fantasmas e saques de salários em espécie. Andrea Siqueira Valle, que era assessora do atual senador, recebia um salário que ultrapassava os R$ 7 mil, mas fazia faxinas para sobreviver.

Segundo a Época, entre 2007 e 2018, enquanto esteve nomeada como assessora de Carlos, Andrea sacou, em espécie, 97% de tudo que recebeu da Câmara de Vereadores. Nesse mesmo período, ela manteve o hábito de sacar R$ 1 mil todos os meses, perto das datas de pagamento do salário.

Caso Flávio Bolsonaro

No dia 17 de abril, o senador Flávio Bolsonaro perdeu, diante do STJ, o pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa, sobre o esquema de “rachadinha” em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). De acordo com informações do jornal O Globo, foi a nona vez que a defesa de Flávio tenta paralisar as investigações sobre o esquema.

Nas últimas descobertas feitas pelo  Ministério Público do Rio de Janeiro, as “mesadas” pagas a “fantasmas” por Flávio Bolsonaro eram de R$ 300 a R$ 1,9 mil. Ou seja, de um salário de R$ 7 mil, pago pela Alerj a um assessor parlamentar, cerca de mais de 90% era devolvido a Fabrício Queiroz.

Flávio, Queiroz e outras 15 pessoas foram denunciados por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Entre os alvos, estão Nathália de Melo Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz, filhas mais velhas de Queiroz, e Márcia de Oliveira Aguiar, mulher dele.

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