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Dados de Bolsonaro e ministros do STF rendem R$ 200 a criminosos

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, informações são provenientes de vazamentos do INSS, Receita Federal, Polícia Federal e outros

atualizado

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Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Informações pessoais, assinatura e foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do presidente Jair Bolsonaro (PL); dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), estão disponíveis em banco de dados vendidos por criminosos.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, os suspeitos vendem os dados por R$ 200. Na base de dados, também há informações de milhões de brasileiros.

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No painel, por meio da CNH do presidente Jair Bolsonaro, há informações como a filiação do chefe do Executivo, além de CPF, RG, assinatura, número da carteira com data de validade e foto do documento
O mesmo ocorre com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seus 10 colegas de Corte
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Na base de dados montada por criminosos com o auxílio de funcionários públicos, há informações de milhões de brasileiros. Os suspeitos vendem os dados por R$ 200

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No painel, por meio da CNH do presidente Jair Bolsonaro, há informações como a filiação do chefe do Executivo, além de CPF, RG, assinatura, número da carteira com data de validade e foto do documento

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O mesmo ocorre com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seus 10 colegas de Corte

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Como funciona o esquema

Segundo a reportagem, funcionários públicos com acesso aos dados das instituições vendem as informações para criminosos montarem um banco e, então, comercializar.

Os suspeitos montam “painéis” com dados disponíveis em órgãos, como:

  • Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran);
  • Receita Federal;
  • Cadastro Nacional do Sistema Único de Saúde (CadSUS);
  • Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
  • Sistema Nacional de Armas (Sinarm); e
  • Polícia Federal.

Bolsonaro e outras autoridades

No banco de dados dos criminosos, por meio da CNH do presidente Jair Bolsonaro, há informações como a filiação do chefe do Executivo, além de CPF, RG, assinatura, número da carteira com data de validade e foto do documento.

No cadastro do SUS, estão disponíveis informações como CPF, nome dos pais, raça, telefones de contato, número da Carteira Nacional de Saúde e o endereço do presidente, no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Além do presidente, todos os ministros do STF também têm os dados expostos na rede criminosa, bem como os presidentes do Congresso e do governador de São Paulo.

Não é a primeira vez que dados pessoais de autoridades do país vazam e ficam a mercê de criminosos. No início do ano, mais de 230 milhões de pessoas tiveram informações vazadas.

Segundo os vendedores, a diferença de um vazamento para outro é que, agora, os painéis oferecem bases atualizadas e não dependem de vazamentos anteriores.

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