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Cúpula da Amazônia vai debater parceria no combate ao crime organizado

Cúpula vai reunir os 8 países que possuem em seus territórios um pedaço da floresta amazônica

atualizado

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O combate conjunto ao crime organizado será um tema central no debate entre chefes de Estado de países amazônicos na Cúpula de Belém, na semana que vem. Essa questão, segundo fontes do Itamaraty, esteve muito presente nas negociações prévias da cúpula e a expectativa é pelo anúncio de ações concretas de parceria para combater atividades criminosas como o tráfico internacional de drogas, um problema crônico na região amazônica na terra, nos rios e no ar.

Entre essas ações concretas deverão estar a criação de um centro de cooperação policial dos países da Amazônia, que terá sede em Manaus (AM) mas será aberto aos outros sete países amazônicos e uma parceria internacional de controle do tráfego aéreo na região da floresta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anfitrião da Cúpula da Amazônia, tem defendido essas duas medidas.

Os oito países amazônicos (e alguns convidados) vão se reunir nos dias 8 e 9 de agosto em Belém. A maioria vai enviar seus chefes de Estado, mas Suriname e Equador, por questões de política interna, deverão ser representados por ministros. Os demais países amazônicos são Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Peru e Venezuela.

Na cúpula, os países deverão atualizar o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), que foi assinado em Brasília em 1978 e prevê ações conjuntas para equilibrar a proteção da floresta com o desenvolvimento econômico. O novo documento deverá focar na parceria entre os países, mas deixando claro que cada um tem soberania sobre seu território. Desse modo, no caso da cobrança por recursos estrangeiros, por exemplo, ficará definido que cada país tem autonomia para decidir como gerir essa verba.

Há poucos dias do encontro de cúpula, os negociadores dos países acertam detalhes finais, mas importantes, do documento que os chefes de Estado deverão assinar. Entre os pontos ainda em debate está a adoção de metas regionais de combate ao desmatamento. O Brasil já tem uma meta de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, mas nem todos os vizinhos têm planos claros para lidar com o problema.

O documento final deverá ser levado para a próxima Conferência das Nações Unidas para o Clima, a COP 29.

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