1 de 1 Criança recebe vacina contra Covid-19 em posto de saúde em Goiânia, Goiás
- Foto: Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Cuiabá (MT) e Palmas (TO) iniciarão a vacinação contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos nesta quinta-feira (20/1). Apesar das duas capitais terem recebido os primeiros lotes das doses na sexta-feira passada (14/1), elas estão entre as últimas a darem início à imunização infantil.
Por meio do seu programa Avião Solidário, a Latam levou, de forma gratuita para todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, doses pediátricas das vacinas
Ministério da Saúde/Reprodução
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
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As primeiras doses pediátricas chegaram ao Brasil no dia 13 de janeiro. O lote de 1,2 milhão de doses da Pfizer foi distribuído para estados e Distrito Federal nos dias subsequentes, de forma proporcional ao número de crianças em cada unidade da Federação.
Apesar do imunizante ser o mesmo, essa vacina possui diferenças em relação à aplicada em adolescentes e adultos, o que levou o governo a adquirir e distribuir uma versão específica do produto com dosagens e frascos diferentes.
A maioria das capitais começaram a aplicação na segunda-feira (17/1), mas algumas iniciaram a campanha já no sábado (15/1), como foi o caso de Aracaju, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Recife, Salvador, e Vitória.
Como aconteceu com as doses regulares, a vacinação ocorrerá em ordem decrescente de idade (das mais velhas para as mais novas). Não será necessário a autorização por escrito, desde que aa criança esteja acompanhada de um responsável no momento da aplicação, que acontecerá com intervalo de oito semanas (prazo maior que o previsto na bula, de três semanas).
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