Cubano preso suspeito de matar galerista nega crime: “Não fiz nada”
Alejandro Trevez tentava fugir para a fronteira e foi preso em Minas. Ao chegar em delegacia no Rio, onde crime aconteceu, negou homicídio
atualizado
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O cubano Alejandro Triana Trevez, de 30 anos, negou ter matado o galerista norte-americano Brent Sikkema, de 75 anos. Ao chegar à delegacia no Rio de Janeiro, na noite dessa sexta-feira (19/1), ele disse que não conhecia o galerista e que é inocente.
Segundo a Polícia Civil, Alejandro monitorou e matou o galerista, que foi encontrado morto em sua casa na zona sul do Rio, na última segunda-feira (15/1). O cubano foi preso na quinta-feira (18/1), quando tentava fugir do Brasil, na rodovia BR-050 entre Uberlândia e Uberada, em Minas Gerais.
“Me culparam. Não sei nada o que está passando. Não fiz nada. Sou inocente”, disse Alejandro, quando chegava algemado à delegacia do Rio.
Esfaqueado
Brent Sikkema era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co, em Nova York (EUA).
Ele trabalhava com arte desde os anos 70 e era apontado por amigos como uma pessoa apaixonada pela arte brasileira, que sempre viajava ao Brasil para festas de fim de ano e Carnaval.
De acordo com as investigações, o galerista foi morto com 18 facadas no tórax e no rosto. A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, já que Alejandro teria levado joias e valores em espécie entre 30 e 40 mil dólares da casa da vítima. Quando foi preso, ele estava com notas de dólares que somavam US$ 3 mil.
Ainda segundo a polícia, Alejandro já teria sido segurança de Sikkema. Os investigadores ainda encontraram sangue no apartamento e no carro do suspeito.