Cubano preso queria dinheiro e bens valiosos de galerista, diz polícia
Segundo a polícia, o homem tinha a intenção de fugir com os bens para a Bolívia; suspeito teria saído de SP para cometer o crime no RJ
atualizado
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O cubano Alejandro Triana Trevez, suspeito de matar o galerista Brent G. Sikkema, tinha interesse no dinheiro e nos bens valiosos do americano para fugir para a Bolívia. A conclusão é da Polícia Civil do Rio de Janeiro e, segundo a corporação, Trevez saiu de São Paulo, usando o carro de uma amiga da mãe, para cometer o crime no Rio. Ele voltou logo em seguida.
Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Alexandre Herdy, o crime foi motivado por questões financeiras. “A vítima era uma pessoa querida por todos. Desconhecem qualquer tipo de inimizade que ele pudesse ter aqui no Rio ou até fora do país. Isso nos leva a crer que o crime foi motivado por questões financeiras, focadas no interesse de Alejandro em subtrair os bens que a vítima tinha”, disse ele em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
Fuga para a Bolívia
Alejandro Trevez foi preso numa rodovia entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais, na última quinta-feira (18/1). Com ele, a Polícia Rodoviária Federal encontrou US$ 3 mil. “Ele pretendia chegar na fronteira do país e cruzar para a Bolívia”, afirma o delegado.
Sikkema foi encontrado morto em uma residência de sua propriedade no Jardim Botânico. Ele passava por um divórcio turbulento, em que tentava reaver a permissão para visitar o filho. A polícia investiga se Trevez conhecia o ex-marido da vítima. O galerista levou 18 perfurações.