Crivella vira réu em ação sobre o “QG da Propina”
O ex-prefeito e outras 25 pessoas vão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa
atualizado
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O caso Marcelo Crivella e o “QG da propina” ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (3/2). De acordo com informações do G1, o ex-prefeito do Rio de Janeiro virou réu no processo que investiga o esquema.
O ex-prefeito é acusado de ter comandado, durante sua gestão, um esquema de pagamentos a credores da Prefeitura do Rio em troca de propina.
Outras 25 pessoas também viraram rés, entre elas: o empresário Rafael Alves, apontado como o principal operador financeiro da quadrilha; Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur; ex-senador Eduardo Lopes; Mauro Macedo, primo e ex-tesoureiro das campanhas de Crivella; marqueteiro Marcelo Faulhaber; empresário Arthur Soares, o Rei Arthur, empresário de transportes no Rio.
A juíza Juliana Benevides, da 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado, recebeu a denúncia do Ministério Público do Rio. A decisão foi publicada nesta quarta.
O “QG da Propina”
A investigação se baseou na delação do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo, em 2019. De acordo com ele, haveria um “QG da Propina” dentro da Riotur.
A nove dias do fim do mandato como prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella foi preso durante operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), no dia 22 de dezembro.
Porém, Crivella deixou a cadeia no dia seguinte, depois de conseguir uma decisão no STJ que o colocou em prisão domiciliar.