Cristo Redentor usa máscara de oxigênio em edição da The Economist
Revista britânica divulgou uma nova edição intitulada “A década sombria do Brasil”, apontando as principais polêmicas da política brasileira
atualizado
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A revista britânica The Economist publicou nesta semana uma edição especial sobre o Brasil, onde apresenta uma série de críticas ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) e à maneira que o país lida com a pandemia da Covid-19.
O que mais chama atenção é o desenho da capa: o Cristo Redentor, monumento conhecido internacionalmente e considerado uma das maiores maravilhas brasileiras, respirando com uma máscara de oxigênio.
Veja:
Na edição, intitulada “A década sombria do Brasil”, a revista apresenta Jair Bolsonaro como um líder que pretende “destruir as instituições, não reformá-las”. O veículo ainda afirma que o atual presidente “esmagou todas as tentativas” de um meio ambiente sustentável, incluindo a exploração sustentável da Amazônia.
A revista também fala sobre o ex-ministro da Saúde e aliado do chefe do Executivo, Eduardo Pazuello. De acordo com a edição, o Ministério da Saúde parecia uma “boca de fumo para hidroxicloroquina”.
Polêmicas
A edição também apresenta uma série de reportagens sobre episódios políticos do Brasil. Em certo momento, a Economist cita o Partido dos Trabalhadores (PT) como antecessor dos problemas causados por Bolsonaro, já que a sigla não investiu em infraestrutura que prometesse ganhos de longo prazo, apontando ainda outros impasses, como o governo de Dilma Rousseff.
A reportagem “Andando para Trás” aborda a Operação Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, alegando que ele estava “orientando promotores inapropriadamente” durante as investigações.
Ainda são citadas, ao longo da edição, polêmicas conhecidas na política brasileira, como a Odebrecht, o “tratoraço”, as terras indígenas, madeireiras e a investigação contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.