Criminosos incendeiam veículos e atacam carro-forte na zona leste SP
Polícia Militar montou um cerco no entorno da Avenida Ragueb Chohfi para prender os suspeitos. Não há informação de feridos
atualizado
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Criminosos fortemente armados incendiaram veículos, atacaram um carro-forte e trocaram tiros com policiais militares na tarde desta sexta-feira (10/11) em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Não há informação de feridos.
Segundo a Polícia Militar, o grupo usou uma metralhadora .50, de alto poder destrutivo, para atacar o carro-forte na altura do número 200 da Avenida Ragueb Chohfi e fugiu. A polícia não informou se eles conseguiram roubar dinheiro do veículo. Na fuga, o bando incendiou veículos para dificultar a perseguição policial. Agentes chegaram a trocar tiros com os criminosos, e um carro foi abandonado em uma comunidade de São Mateus.
No início da noite, os agentes cercavam uma área próximo ao local da tentativa de roubo após receber denúncia de que uma pessoa estaria sendo mantida refém por um criminoso. No entanto, a corporação não confirmou se há relação com o assalto ao carro-forte.
Casos
Ataques a carros-fortes e empresas de transporte de valores se tornaram comuns no Estado de São Paulo nos últimos dois anos. Em todos os casos, o modus operandi das quadrilhas foi parecido. Os criminosos com alto poder de fogo e em veículos rápidos incendiaram caminhões e carros para bloquear ruas e agiram em várias frentes ao mesmo tempo para evitar a reação policial.
No mês passado, uma quadrilha com cerca de 30 homens fortemente armados explodiu a sede da empresa de transporte de valores Protege, roubou o dinheiro e espalhou o terror na área urbana de Araçatuba, na região noroeste do Estado de São Paulo.
No dia 6 de novembro de 2015, uma quadrilha com ao menos 20 homens atacou a unidade da Prosegur em Campinas. O bando bloqueou as ruas, à margem da Rodovia Santos Dumont, metralhou a empresa e usou explosivos para detonar o cofre.
Em 13 de março de 2016, uma quadrilha usando armas de guerra incendiou veículos e explodiu a sede da Protege no bairro São Bernardo, em Campinas. O bando teria levado R$ 50 milhões, mas parte da quadrilha foi presa.