Criança era queimada e amarrada na cama. Mãe e padrasto são suspeitos
Além de ser dopada usualmente, o menino passava horas preso
atualizado
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Uma mulher, de 28 anos, e seu companheiro, de 24 anos, foram presos, nesta quarta-feira (18/8), suspeitos de torturar e agredir uma criança de 6 anos, no Rio Grande do Sul.
A Polícia Civil obteve fotos da criança amarrada na cama e mensagens em que a mulher ameaça abandonar o filho em uma Unidade de Pronto Socorro. “Vou levar ele no hospital e dizer que está mal, com diarreia e vômito. Aí ele vai ficar para fazer soro, vou dizer que vou na rua comprar algo para comer e vou abandonar ele lá”, escreveu a mãe.
Ela também afirma que quase o matou, em uma ocasião. “Eu tenho muita força quando eu fico com raiva”, disse. As informações são do GZH.
Em depoimento, o casal afirmou que o motivo das agressões seria um suposto mau comportamento do garoto que atrapalhava o relacionamento. Aos agentes, o menino contou que teve as mãos queimadas no fogão e que era amarrado à cama por horas, sem poder ir ao banheiro.
O casal estava junto há três meses, momento em que as agressões começaram.
O Conselho Tutelar passou a investigar o caso após uma denúncia. “A criança corria risco de morte. As pessoas devem denunciar para que outras crianças sejam retiradas de situações terríveis como essa. É algo terrível”, diz o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, delegado Mario Souza.
Após o depoimento, a criança foi enviada para a casa de familiares.