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RJ: Conselho de Medicina prorroga suspensão do registro de Jairinho

Preso acusado da morte do menino Henry Borel, ex-vereador é investigado por violar Código de Ética Médica, mesmo sem exercer a profissão

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Jairinho, indo fazer exame de corpo delito no IML do Rio
1 de 1 Jairinho, indo fazer exame de corpo delito no IML do Rio - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – Por unanimidade, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) decidiu prorrogar a suspensão do registro do médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, na quinta-feira (11/11). O órgão investiga se o padrasto do menino Henry Borel cometeu infração ao Código de Ética Médica.

Jairinho e a mãe do menino, Monique Medeiros, estão presos desde abril acusados da morte do garoto. O Cremerj abriu o procedimento em março contra o ex-político, que alega nunca ter exercido a profissão, para apurar se houve omissão de socorro ao enteado. O ex-casal levou o menino já morto ao hospital Barra D’Or, na zona oeste, no dia 8 de março.

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Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel Medeiros, ao serem presos no dia 8 de abril
Defesa de Jairinho diz que menino ainda estava vivo neste momento
Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel
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Dr. Jairinho e Monique Medeiros

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Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel Medeiros, ao serem presos no dia 8 de abril

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Defesa de Jairinho diz que menino ainda estava vivo neste momento

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Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel

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“A medida é um recurso do Conselho para proteger a população e assegurar a boa prática médica no Rio de Janeiro”, declarou trecho da nota divulgada pela entidade nesta sexta-feira (12/11). Desde de junho, Jairinho está impedido de exercer a atividade. As punições previstas em lei vão de advertência até cassação definitiva do registro.

Caso Henry

Jairinho e Monique foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça por tortura e homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura contra Henry. No dia 14 e 15 de dezembro, o 2º Tribunal do Júri marcou audiência para ouvir as testemunhas de defesa da mãe e do ex-padrasto.

Jairinho responde ainda por agressões a outras duas crianças, filhos de ex-namoradas. Em um dos casos, a menina, agora adolescente, contou que teve a cabeça batida pelo então padrasto contra a parede do box de um banheiro. À época dos fatos com 3 anos, ela contou à polícia ter sido pisada por Jairinho nos fundos de uma piscina para que ela não conseguisse levantar e respirar.

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