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Cremerj cassa registro de anestesista preso por estupro durante parto

A decisão do Cremerj, por unanimidade, impede que o anestesista Giovanni Quintella Bezerra exerça a medicina no país

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Anestesista Giovanni Quintella Bezerra, flagrado estuprando mulher grávida durante parto, tira foto com seu celular em espelho de vestiário em hospital. Ele usa uniforme médico azul marinho - Metrópoles
1 de 1 Anestesista Giovanni Quintella Bezerra, flagrado estuprando mulher grávida durante parto, tira foto com seu celular em espelho de vestiário em hospital. Ele usa uniforme médico azul marinho - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

Nesta terça-feira (28/3), o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) cassou o registro profissional de Giovanni Quintella Bezerra de forma definitiva. O anestesista acabou preso após estuprar uma paciente sedada durante um parto.

A decisão do Cremerj, por unanimidade, impede que Giovanni exerça a medicina no país. “A cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente”, informou o conselho em nota.

O anestesista foi preso após ser gravado por funcionárias do centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ), em 10 de julho de 2022, no momento em que o anestesista estupra uma mulher na sala de parto.

Enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade pública de saúde teriam desconfiado do comportamento e da quantidade de sedativo que o médico deu para grávidas em duas outras cirurgias.

Uma das profissionais que acompanhava a cirurgia guardou o celular em um armário dentro do centro cirúrgico, de modo que o aparelho gravasse a conduta do anestesista durante a cesariana.

No vídeo, ele colocou o pênis na boca da paciente durante uma cesárea. O crime dura cerca de 10 minutos e, ao final, o médico pega um papel para limpar a boca da vítima. Giovanni acabou preso em flagrante.

Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e responde na Justiça pelo crime, que tem pena de 8 a 15 anos de prisão.

Em novembro de 2022, o juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, negou o pedido de revogação da prisão preventiva apresentado pela defesa do anestesista.

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