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Cremerj aprova suspensão provisória de anestesista preso por estupro

Com a decisão, Giovanni Quintella fica impedido de exercer a medicina em todo o país. A medida é um recurso para proteger a população

atualizado

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Giovanni Quintella Bezerra
1 de 1 Giovanni Quintella Bezerra - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou, nesta terça-feira (12/7), em plenária, a suspensão provisória do médico Giovanni Quintella Bezerra, após ter acesso às imagens que mostram o estupro de uma paciente. O anestesista foi preso, em flagrante, na madrugada dessa segunda-feira (11/7), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O médico abusou de uma mulher grávida no momento do parto.

Com a decisão, o anestesista fica impedido de exercer a medicina em todo o país. De acordo com o Cremerj, a medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica.

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Giovanni Quintella Bezerra
Giovanni Quintella Bezerra postou uma foto nas redes em que dizia: "Camarão que dorme, rende mais no plantão"
Vídeo flagra médico anestesista estuprando grávida durante parto cesárea
Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante
Giovanni Quintella Bezerra
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Giovanni Quintella foi transferido da Deam para o presídio de Benfica

Reprodução / TV Globo
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Giovanni Quintella Bezerra

Reprodução / Internet
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Giovanni Quintella Bezerra postou uma foto nas redes em que dizia: "Camarão que dorme, rende mais no plantão"

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Vídeo flagra médico anestesista estuprando grávida durante parto cesárea

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Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante

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Giovanni Quintella Bezerra

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Giovanni Quintella foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11/7)

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Ele é acusado de estupro contra uma grávida que estava em cesárea

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Ele é formado pelo Centro Universitário de Volta Redonda

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Anestesista é preso por estuprar mulher que estava em parto

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Cassação

Ainda conforme o órgão, também está sendo instaurado no Cremerj um processo ético-profissional, cuja sanção máxima é a cassação definitiva do registro de Giovanni Quintella.

“Firmamos um compromisso com a sociedade de celeridade no que fosse possível e essa suspensão provisória é uma resposta. A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão, não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o caso exige”, afirma o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.

Estupro de vulnerável

Após audiência de custódia, Giovanni teve a prisão em flagrante convertida em preventiva nesta terça (12/7). Ele foi  filmado em um vídeo estuprando uma mulher na sala de parto.

Com a prisão preventiva, Giovanni ficará preso por tempo indeterminado, com a sua situação sendo reavaliada caso o tempo de detenção ultrapasse 90 dias.

Na decisão, a juíza Rachel Assad ressaltou que nem a presença de outras pessoas na sala foi capaz de impedir o abuso. “A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico”, argumenta.

Giovanni Quintella é acusado de estupro de vulnerável e foi preso após ser flagrado em um vídeo abusando sexualmente de uma paciente sedada, em trabalho de parto, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense do Rio, no último domingo (10/12).

As imagens mostram o anestesista colocando o pênis na boca da vítima enquanto a cesárea é realizada pelo obstetra.

O registro foi feito pela equipe de enfermagem, que estava desconfiada dele há um mês, devido a comportamentos estranhos, como: tentar dificultar a visão da equipe com capote, sedação demasiada das mulheres e movimentação suspeita da cabeça das pacientes.

Investigação

De acordo com Barbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, uma enfermeira trouxe novas informações em um dos depoimentos prestados nesta terça-feira (12/7): “Ela contou que viu o Giovanni com o pênis ereto no domingo. Além da vítima do vídeo, outras três mulheres já vieram até a delegacia e acreditam que possam ser vítimas do anestesista”, disse Lomba.

Segundo a delegada, será feito um levantamento de todas as pacientes já atendidas por Giovanni desde quando ele passou a exercer a função de anestesista. Entre hospitais públicos e privados, o acusado já passou por cerca de 10 unidades de saúde.

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