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Credores aprovam plano de recuperação judicial do Grupo Light

Em assembleia foi decidido que haverá capitalização no valor de R$ 3,2 bilhões e conversão de R$ 2,2 bilhões de dívida em novas ações

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Os credores do Grupo Light aprovaram, em assembleia, nesta quarta-feira (29/5), o plano de recuperação judicial da Light SA, após diversos adiamentos da reunião. O grupo é responsável pela geradora Light Energia e pela Light Sesa.

A empresa que fornece energia a 31 municípios do Rio de Janeiro teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça em maio de 2023 depois de alegar não ter condições de garantir a própria sustentabilidade financeira. Com o plano aprovado, a dívida cai de R$ 11 bilhões para R$ 7,8 bilhões, também, haverá o alongamento das dívidas e do período de carência de 3,5 anos.

O debate entre os credores e as soluções corre desde ano passado, porém, no último mês, o Conselho de Administração da Light aprovou os termos do novo plano que prevê o aporte de recursos da companhia, através do aumento de capital e pagamento integral de credores em até R$ 30 mil.

O plano aprovado determinou que R$ 1 bilhão dos R$ 3,2 bilhões de capitalização virá dos maiores acionistas da companhia, Nelson Tanure, Ronaldo Cézar Coelho e Beto Sicupira, que juntos possuem 65% dos papéis do grupo. Os R$ 2,2 bilhões restantes são derivados da conversão da dívida em novas ações, ou seja, o plano prevê que ao menos a conversão de pelo menos  35% dos créditos por ações pelos credores.

O restante dos créditos, que não vem da conversão, será remunerado via IPCA em mais de 5% ao ano, no período de oito anos. Já para os credores que não aderiram à conversão, a taxa será de 3% com amortização em 13 anos.

Em meio ao processo de negociação, no mês passado, a Light informou que o novo plano objetiva o “soerguimento da companhia e superação da sua atual situação econômico-financeira, assim como a continuidade da prestação dos serviços no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a preservação de valor e a promoção de sua função social”.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na semana passada, arquivou o termo de intimação que solicitava a caducidade, extinção de direitos, do contrato de concessão da Light.

O processo havia sido aberto no ano passado depois do pedido de recuperação judicial pela Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado. A concessão da empresa vence em julho de 2026, porém as negociações de renovação iniciam-se dois anos antes.

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