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CPI do 8/1 reconvoca Cid e quebra sigilos de Zambelli e Delgatti

Pedido para que Cid volte à CPMI faz parte de um pacote de requerimentos aprovados de forma simbólica pelo colegiado nesta manhã

atualizado

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Mauro Cid aperta os lábios durante CPI da CLDF. Militar está fardado
1 de 1 Mauro Cid aperta os lábios durante CPI da CLDF. Militar está fardado - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 no Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (24/8), a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid para prestar depoimento ao colegiado.

O pedido para que Cid volte à CPMI faz parte de um pacote de requerimentos aprovados de forma simbólica pelo colegiado nesta manhã. O militar compareceu à CPMI pela primeira vez em 14 de julho, mas permaneceu calado durante o depoimento.

Entre os requerimentos aprovados, estão as quebras de sigilo telefônico e telemático da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e de seu irmão, Bruno Zambelli Salgado. O colegiado também aprovou a transferência de informações dos relatórios de inteligência financeira (RIFs) de ambos.

A quebra dos sigilos de Zambelli foi motivo de confusão entre parlamentares na última terça-feira (22/8). O deputado Marco Feliciano (PL-SP), que é do mesmo partido de Carla Zambelli, chamou a relatora do colegiado, Eliziane Gama (PSD-MA), de “injusta” por pedir as quebras de sigilo.

Os pedidos de informações de Zambelli foram levantados após o depoimento de Walter Delgatti Neto, o hacker da “Vaza Jato”, ao colegiado. Ele fez uma série de acusações contra a parlamentar. Nesta quinta, a CPMI também aprovou a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Delgatti.

Outros nomes também estão na lista das quebras de sigilo aprovadas nesta quinta. Entre eles, Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), e do segundo-tenente Osmar Crivelatti, auxiliar de Mauro Cid.

Oitiva desta quinta-feira ouve auxiliar de Cid

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 ouve, nesta quinta-feira (24/8), o sargento do Exército Luís Marcos dos Reis. O militar era integrante da equipe de Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As informações suspeitas constam em relatório de inteligência financeira (RIF) produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O RIF foi enviado à CPMI no início de agosto e mostra que aproximadamente R$ 3,3 milhões foram enviados para Cid. Além das suspeitas envolvendo a quantia, Reis é investigado por supostamente participar dos atos antidemocráticos de 8/1.

Ele também é suspeito de participar do esquema de fraude dos cartões de vacina do ex-presidente Bolsonaro e de familiares.

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