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Sargento Luis Reis, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, justifica transações atípicas de R$ 3 mi: “Consórcio”

Sargento do Exército Luis Reis disse que movimentação de R$ 3,3 milhões para Mauro Cid foi “consórcio entre amigos”

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 ouve, nesta quinta-feira (24/8), o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis. O militar era integrante da equipe de Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As informações suspeitas constam em Relatório de Inteligência Financeira (RIF) produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Assim como Cid, o sargento está preso.

O RIF foi encaminhado à CPMI no início de agosto e mostra que, aproximadamente, R$ 3,3 milhões foram enviados para Cid. Os dados compreendem os meses de junho de 2021 a agosto deste ano.

Questionado pela relatora do colegiado, Eliziane Gama (PSD-MA), sobre os valores movimentados, o sargento disse que são verbas referentes a consórcios entre colegas. “A gente de situação financeira mais baixa começa em um consórcio”, disse. “Até o mês de outubro de 2022, eu sempre era pedindo dinheiro emprestado para alguém, para pagar um cartão de crédito”, continuou.

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Sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de Bolsonaro
Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de Bolsonaro
Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI do 8/1
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CPI do 8/1 ouve o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de Bolsonaro

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As informações do Coaf também apontam que Luis é suspeito de sacar dinheiro vivo para pagar contas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os repasses somam R$ 70,4 mil e teriam sido feitos entre 26 de julho de 2022 e 25 de janeiro deste ano.

Além das suspeitas envolvendo a quantia, Reis é investigado por supostamente participar dos atos antidemocráticos de 8/1. Na CPI, o militar disse que chegou a “subir a rampa” do Congresso Nacional, mas que não invadiu o prédio público.

Ele também é suspeito de participar do esquema de fraude dos cartões de vacina do ex-presidente Bolsonaro e familiares – razão pela qual está preso desde maio deste ano.

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