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CPI do 8/1 ouve financiador de atos e PM do DF agredido por vândalos

CPI do 8/1 desmarcou depoimento do general Braga Netto, que estava previsto para a próxima quinta-feira (28/9)

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Presidente Arthur Maia (União-BA) durante depoimento na CPMI 8 de janeiro - Metrópoles
1 de 1 Presidente Arthur Maia (União-BA) durante depoimento na CPMI 8 de janeiro - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, do Congresso Nacional, agendou os próximos depoimentos que serão ouvidos pelo colegiado. A CPMI cancelou a reunião desta quinta-feira (28/9), que pretendia votar requerimentos e ouvir o blogueiro Alan Diego dos Santos Rodrigues, um dos condenados pela tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília (DF).

A secretaria do colegiado explicou que, “tendo em vista a previsão de baixo quórum da sessão e que o tema do evento do aeroporto já foi debatido, a reunião foi cancelada”.

Na próxima terça-feira (3/10), às 9h, está agendado o depoimento do empresário bolsonarista Argino Bedin. Ele é visto como um dos financiadores do acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que se instalou no Quartel General do Exército (QGEx) em Brasília.

Oito pessoas com sobrenome Bedin doaram à campanha do ex-presidente, somando quase R$ 200 mil. Ele foi uma das 43 pessoas físicas e jurídicas que tiveram o bloqueio de contas aprovado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por financiamento dos atos antidemocráticos.

Na quinta-feira (5/10), também às 9h, está marcada a oitiva do subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior. O policiar militar ficou gravemente ferido ao agir para conter manifestantes em 8 de janeiro. O depoimento do general Braga Netto, previsto para este dia, foi desmarcado.

Beroaldo José de Freitas Júnior e Marcela da Silva Morais Pinno foram jogados de uma das cúpulas do Congresso Nacional, de uma altura de 3 metros, e espancados pelos vândalos, que bateram em ambos e tentaram roubar os equipamentos de defesa dos militares.

“Parecia uma eternidade”, recordou-se Marcela. “Fui atacada duas vezes, espancada, batiam em mim com uma barra de ferro. Meu capacete ficou amassado. O que me manteve ali e me fez resistir, apesar de toda a agressividade, foi saber que posso contar com meus colegas de trabalho. Foi o subtenente quem me salvou e me tirou daquela selvageria”, acrescentou.

O subtenente completou: “Quando vi que a cabo Marcela estava sendo atingida, fui lá e a ajudei a se levantar. Ela recuperou o escudo e, quando estávamos recuando, fui derrubado e espancado de forma muito agressiva. Eles queriam estraçalhar. Queriam matar. Não tinham outro objetivo”.

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