CPI: defesa pede ao STF depoimento facultativo de sócio da Precisa
Segundo os advogados de Francisco Maximiano, ele viajou para a Índia no último domingo (25/7) para reunião com a Bharat Biotech
atualizado
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A defesa de Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (28/7) para que o empresário seja autorizado a faltar ao depoimento na CPI da Covid-19, marcado para a próxima quarta-feira (4/8).
Segundo os advogados, ele viajou para a Índia no último domingo (25) para reunião com a Bharat Biotech, laboratório que produz a vacina Covaxin. No documento enviado ao STF, não foi informada a previsão de retorno do empresário ao Brasil.
Além disso, a defesa quer que a ministra Rosa Weber, relatora do caso, reveja decisão emitida por ela antes de o recesso parlamentar. Na época, ela definiu que a presença de Maximiano era obrigatória, já que foi convocado como “testemunha”. No entanto, ela concedeu a ele o direito de ficar em silêncio.
Agora, os advogados sustentam que pelo andamento da CPI, a posição de Maximiano passou a ser de “investigado”. Por isso, pedem que o empresário tenha assegurado “o direito ao silêncio, sem que a decisão deixe qualquer dúvida nesse sentido, até mesmo para que a Comissão parlamentar não deduza que o agravante poderá ser preso”.
Quebra de sigilo
O vice-presidente da CPI da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pedirá ao colegiado a aprovação das quebras de sigilos fiscal, bancário, telemático e telefônico de Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos — empresa que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin no Brasil.