metropoles.com

CPI de 8/1: Pacheco nega pedido de Marinho e amplia maioria governista

Rogério Marinho, líder da oposição, havia feito questão de ordem questionando manobra de Randolfe Rodrigues, mas Pacheco não aceitou

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Presidente do senado Rodrigo Pacheco durante Sessão de posse dos senadores eleitos eleição 2022 - Metrópoles
1 de 1 Presidente do senado Rodrigo Pacheco durante Sessão de posse dos senadores eleitos eleição 2022 - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A manobra do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, para ampliar a base governista na CPI Mista dos atos golpistas de 8 de janeiro deu certo. Em decisão publicada nesta sexta-feira (5/5), no Diário do Congresso Nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), negou questão de ordem do líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), pleiteando mais uma vaga para o grupo da oposição.

A CPMI terá 32 integrantes, sendo 16 do Senado e 16 da Câmara. A manobra de Randolfe ampliou a maioria governista de 11 para 12 das 16 vagas do Senado. Marinho protestou alegando que Randolfe mudou de bloco parlamentar tarde demais, mas Pacheco não aceitou o argumento.

Randolfe deixou o Bloco Parlamentar Democracia (MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB), que tinha 30 senadores, e entrou no Bloco Parlamentar da Resistência Democrática (PT, PSD, PSB e agora Rede), que até então tinha 28 integrantes. Com a mudança, os dois blocos, os maiores da Casa, passaram a ter 29 senadores. Com isso, cada um poderá indicar seis membros da CPMI, sobrando quatro para o bloco opositor.

Já na Câmara, a maior parte da comissão será integrada por parlamentares do superbloco de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. A indicação dos integrantes será feita pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), líder do bloco, e a tendência é que os indicados tenham perfil independente ou governista, deixando a oposição minoritária.

Protestos de Marinho

O líder da oposição ainda não se manifestou sobre a derrota em seu pleito, que ampliou a maioria governista na CPMI, mas tem protestado contra o que chama de esforço do governo para “controlar” o colegiado.

Em 26 de abril, Marinho disse que o empenho do governo é uma atitude “antidemocrática, totalitária e arrogante”. Ele diz que por três meses a base articulou para que os atos não fossem investigados pelo Legislativo e, agora, quer controlar a CPI.

“Me parece antidemocrático, totalitário e arrogante por parte do governo querer controlar uma comissão que eles não queriam instalar. Claramente, a posição que o governo tem primeiro é de mover céus e terras para que não ocorra a CPMI”, disse. “Depois, com o vazamento das imagens [do então chefe do GSI, o G.Dias, com os invasores no Palácio do Planalto], abraçar a CPMI com a seguinte atitude”, completou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?