CPI das Criptomoedas: STF autoriza Ronaldinho Gaúcho a ficar em silêncio
Ex-jogador de futebol deverá prestar esclarecimentos sobre negócios da empresa 18k nesta terça-feira (22/8) na Câmara dos Deputados
atualizado
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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (21/8) que o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho poderá ficar em silêncio no depoimento que irá prestar nesta terça-feira (22/8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das criptomoedas, na Câmara dos Deputados. O ex-atleta também pediu para não comparecer à oitiva, mas não teve a sua solicitação atendida.
A decisão do ministro atendeu parcialmente um habeas corpus protocolado no STF pela defesa de Ronaldinho. Fachin também garantiu que o ex-jogador poderá ser assistido por seu advogado durante o depoimento.
Ronaldinho Gaúcho foi convocado a depor após ser apontado como um dos fundadores da empresa 18k, suspeita de pirâmide financeira.
“A empresa afirmava trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em operações com moedas digitais”, argumentou o autor do requerimento que pede o depoimento do ex-jogador, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP).
Além de Ronaldinho Gaúcho, a CPI também convocou o irmão do ex-jogador, Roberto Assis Moreira, e do sócio da 18k, Marcelo Lara.
A CPI das Criptomoedas investiga empresas acusadas de divulgar informações falsas sobre projetos e promessas de alto rendimento ou garantida para atrair novas vítimas e sustentar a pirâmide financeira.