CPI convoca presidente da Braskem e diretor da Agência de Mineração
Primeiros depoimentos da CPI da Braskem estão marcadas para a próxima terça e quarta-feira. Dez requerimentos foram aprovados
atualizado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da petroquímica Braskem aprovou, nesta quarta-feira (28/2), a convocação do diretor presidente da companhia, Roberto Bischoff. O pedido consta em requerimento apresentado pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL).
Ainda não há data prevista para o depoimento de Bischoff. A comissão já agendou, no entanto, outras oitivas para a próxima semana. Na terça-feira (5/3), a CPI ouvirá os especialistas Natallya de Allmeida Levino (Universidade Federal de Alagoas), José Geraldo Marques (doutor e ativista em ecologia) e Abel Galindo Marques (engenheiro civil).
Na quarta-feira (6/3), o colegiado ouvirá o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, e o ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Thales Sampaio.
Outros requerimentos foram aprovados: a convocação de Wolnei Barreiros, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil; de Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração; de Inácio Melo, diretor-presidente da SGB; e de Marcelo Arantes, diretor global de pessoas, comunicação, marketing e relações com a imprensa da Braskem.
Atuação da CPI da Braskem
Por ter sido instalada no fim do ano legislativo, a comissão não teve outras atividades em 2023. Com a retomada dos trabalhos no pós-carnaval, o colegiado investigará a atuação da empresa petroquímica dona das minas de sal-gema que causam o afundamento de bairros inteiros em Maceió.
Uma das minas, no bairro de Mutange, já afundou mais de dois metros após sucessivos tremores no último mês. Mais de 40 mil moradores já precisaram deixar a região das minas, em um drama que segue em andamento.
A comissão é composta por 11 membros titulares e sete suplentes e tem, inicialmente, 120 dias para colher depoimentos. O prazo pode ser prorrogado pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).