Covid volta a ser principal causa de síndrome respiratória grave
Doença corresponde a 41,8% dos casos de síndrome respiratória aguda grave registrados pela Fiocruz entre 8 e 14 de maio
atualizado
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O novo boletim Infogripe, divulgado nesta sexta-feira (20/5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que a Covid-19 voltou a ser a principal causa de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil.
De acordo com o estudo, que reúne dados do período de 8 a 14 de maio, a Covid corresponde a 41,8% dos casos de SRAG registrados pela Fiocruz.
A instituição também constatou que há crescimento no número de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta. No período analisado, foram identificados 5,5 mil casos de doenças causadoras de síndrome respiratória aguda grave.
Segundo a Fiocruz, 18 das 27 unidades das Federação apresentam sinal de crescimento dos casos de SRAG na tendência de longo prazo (próximas seis semanas).
A alta foi identificada no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
No Distrito Federal, em Goiás, no Pará e em Sergipe há sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (próximas três semanas).
Outros vírus
Segundo o boletim Infogripe, os casos de vírus sincicial respiratório (VSR) que representam 36,5% do total de registros de SRAG. Os registros de Inluenza A são 3,2%; e os de Influenza B, 0,4%.
“Em relação aos óbitos, a presença destes vírus entre os casos positivos foi de 4,6% para Influenza A; 0,7% para Influenza B; 6,6% para VSR; e 79,5% para Sars-CoV-2”, consta no estudo.
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