Covid: SP quer reduzir intervalo da dose de reforço para quatro meses
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, fez o pedido à Anvisa de redução no intervalo da aplicação da vacina na quarta-feira (1º/12)
atualizado
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Enviada especial a Nova York – O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou, nesta quinta-feira (2/12), que pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a redução de cinco para quatro meses na aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Na avaliação do prefeito, a medida, além de conter o avanço da pandemia, pode auxiliar na proteção à nova variante do coronavírus, a Ômicron.
Quais são os sintomas mais comuns da variante Ômicron até o momento?
Em Nova York, onde cumpre agenda com o governador João Doria, o prefeito também afirmou que apontou à Anvisa e ao Ministério da Saúde a importância de ter controle nas fronteiras do país.
A dose de reforço tem sido adotada para reforçar o sistema imunológico dos brasileiros. A expectativa atual do Ministério da Saúde é vacinar toda população adulta com a terceira dose até maio de 2022.
Imagens da vacinação em São Paulo:
A intenção do prefeito é que o governo federal passe a exigir o comprovante de vacinação para viajantes em trânsito pelo Brasil. O governador do estado tem feito o mesmo apelo às autoridades federais.
“Conversei com o governador João Doria hoje pela manhã sobre a necessidade de antecipar a dose extra. Já fiz o pedido ao Ministério da Saúde e à Anvisa para que tomem esse direcionamento. Estamos aguardando resposta. É um momento de cautela, mas acredito que é uma medida importante neste momento”, disse Nunes.
Réveillon cancelado
Ricardo Nunes confirmou nesta quinta-feira (2/12) o cancelamento das festas de Réveillon na cidade de São Paulo. A decisão foi tomada por causa da pandemia de Covid-19 e após a confirmação de casos da variante Ômicron, que surgiu na África.
O mandatário também afirmou que será mantida a exigência do uso de máscaras, como indicou estudo da Vigilância Sanitária do município. “O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron. Lembro que quando teve a variante Delta, a cidade de São Paulo se antecipou e fez a barreira sanitária. O impacto não foi muito grande, como espero que será desta vez”, frisou.