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Covid: SP já vacinou mais que Itália, Reino Unido, Alemanha e França

Segundo o portal Our World Data, se fosse um país, SP estaria em quarto lugar na vacinação, atrás de China, a Coreia do Sul e a Espanha

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Vacinação em SP
1 de 1 Vacinação em SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O estado de São Paulo detém a marca da maior cobertura vacinal contra a Covid-19 em todo o país, com 85,06% da população imunizada com pelo menos uma dose e 79,95% com esquema vacinal completo. Os indicadores também são destaque global, superando países desenvolvidos como EUA, Reino Unido e Alemanha.

Itália, Japão e França, respectivamente, possuem 82%, 80% e 79% da população imunizada com pelo menos uma dose, menos que o estado brasileiro, que também vacinou mais que os Estados Unidos, o Reino Unido e a Alemanha, que registram entre 76% e 74%  da população imunizada.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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São Paulo supera ainda a vacinação até mesmo do Brasil, que hoje está com 69% da população completamente vacinada (com duas doses ou dose única) e 78% com pelo menos uma dose, também de acordo com o Our World in Data.

O estado perde apenas para a China, a Coreia do Sul e a Espanha quando comparadas as coberturas vacinais, deixando o estado em quarto lugar se fosse um país, de acordo com o site Our World in Data, empatado com a Argentina.

O Vacinômetro de SP registra, nesta terça-feira (18/1), mais de 88,7 milhões de doses aplicadas em todo estado. No total, são 38,4 milhões em primeira dose, 35,8 milhões em segunda, 1,1 milhão em dose única e 13,3 mlhções de dose de reforço. Se considerada apenas a população adulta, a cobertura vacinal ultrapassa 100% da expectativa, sendo que 96% já completaram o esquema vacinal.

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