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Covid: só 11 de 246 cidades não estão em calamidade em GO; veja lista

Alerta máximo: atualização do mapa de gravidade da pandemia em Goiás aponta 17 das 18 macrorregiões no nível mais elevado da pandemia

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Reprodução/Painel On-line da SES-GO
Mapa de gravidade da pandemia em goiás
1 de 1 Mapa de gravidade da pandemia em goiás - Foto: Reprodução/Painel On-line da SES-GO

Goiânia – Em atualização do mapa de gravidade da Covid-19 nas regiões e cidades goianas, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) apontou 17 macrorregiões em situação de calamidade, o nível mais elevado. Juntas, elas compreendem 235 dos 246 municípios goianos, que equivalem a 95,5% das cidades do Estado.

O quadro é muito preocupante e aponta apenas 11 cidades em situação menos grave, mas, ainda assim, isso não serve de alívio. A única região fora do nível mais elevado de preocupação, neste momento, é a região Nordeste II, que está em situação crítica e corresponde aos seguints municípios: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia, Sítio D’Abadia.

A fórmula que calcula e determina a situação de cada região, entre alerta, crítico ou calamidade, foi alterada, de maneira que o critério de busca e ocupação de leitos de UTI passou a ter mais peso. Além desse, fazem parte do cálculo a velocidade de contágio, a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a taxa de mortalidade.

O mapa é atualizado semanalmente, conforme a evolução dos dados. Na primeira versão, divulgada no dia 17 de fevereiro, seis das 18 macrorregiões foram apontadas como em situação de calamidade. Elas correspondiam a 89 cidades.

As regiões que estão em calamidade são: Norte, Nordeste I, Entorno Norte, Entorno Sul, Serra da Mesa, São Patrício I, São Patrício II, Rio Vermelho, Pireneus, Central, Oeste I, Oeste II, Sudoeste I, Sudoeste II, Centro Sul, Estrada de Ferro e Sul.

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Reunião que decidiu por medidas mais restritivas foi emergencial, no dia 26 de fevereiro, com participação do governador Ronaldo Caiado
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM)
Leitos para UTI destinados para Covid têm sido abertos constantemente
Taxa de ocupação de leitos destinados para Covid continua alta
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Na primeira semana do mapa, em fevereiro deste ano, seis regiões estavam em nível de calamidade e correspondiam a 89 cidades goianas

SES-GO
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Reunião que decidiu por medidas mais restritivas foi emergencial, no dia 26 de fevereiro, com participação do governador Ronaldo Caiado

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Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM)

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Leitos para UTI destinados para Covid têm sido abertos constantemente

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Taxa de ocupação de leitos destinados para Covid continua alta

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Recomendações

Para cada nível, uma norma técnica elaborada pela SES-GO e entregue aos municípios recomenda medidas de restrição. No caso de calamidade, aconselha-se a interrupção de todas as atividades, exceto as consideradas essenciais, como supermercados, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde.

Na última semana, algumas cidades do Estado, principalmente da região metropolitana de Goiânia e do Entorno do Distrito Federal decidiram endurecer as medidas de restrição, liberando apenas o funcionamento das atividades essenciais. Em Goiânia e região, as regras do novo decreto passaram a valer nesta segunda-feira (1º/3).

O Estado decidiu elaborar a norma técnica e o mapa de gravidade para fundamentar as ações dos gestores municipais, depois que o sistema de saúde começou a dar sinais de lotação, pressionado, em muito, por pacientes de cidades do interior.

Há um mês, a ocupação dos leitos de UTI da rede estadual de saúde oscila numa média próxima ou acima de 90%. Nesta manhã, conforme os dados do painel on-line, atualizado pela SES-GO, dos 407 leitos disponíveis, 97,54% estavam ocupados.

O Hospital de Campanha de Enfrentamento ao Coronavírus (HCamp) de Goiânia, principal unidade desse perfil no Estado, está com 100% dos leitos de UTI ocupados, e isso já ocorre há semanas.

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