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Covid: seis capitais iniciam vacinação em crianças de 3 a 5 anos

Anvisa liberou a aplicação da vacina Coronavac na última quarta-feira (13/7). Dois dias depois, o Ministério da Saúde aprovou a decisão

atualizado

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Criança sentada em colo de mulher, com a cabeça para trás enquanto mulher aplica vacina em seu braço
1 de 1 Criança sentada em colo de mulher, com a cabeça para trás enquanto mulher aplica vacina em seu braço - Foto: Ana Karolline Rodrigues/Metrópoles

Após o aval do Ministério da Saúde, ao menos sete capitais anunciaram o início da imunização com a vacina Coronavac, usada contra a Covid-19, em crianças de 3 a 5 anos. Seis delas, nesta semana.

Fortaleza, São Luís, Manaus, Boa Vista e Belém já começam as aplicações na segunda-feira (18/7). O estado do Rio de Janeiro inicia o calendário na quarta-feira (20/7). A cidade do Rio estreou a imunização desse grupo na sexta-feira (15).

Veja datas anunciadas:

  • Rio de Janeiro (15/7)
  • São Luís (18/7)
  • Fortaleza (18/7)
  • Manaus (18/7)
  • Belém (18/7)
  • Boa Vista (18/7)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reforçou, na tarde de sexta-feira (15/7), que nesta semana dará início à vacinação contra a Covid-19 para esta faixa etária.

A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande fará uma reunião nesta segunda (18/7) para definir o início da nova etapa da campanha. O governo garante que será nos próximos cinco dias.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Doses são iguais às dos adultos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a aplicação da vacina Coronavac na última quarta-feira (13/7), após reunião da diretoria colegiada. Dois dias depois, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a pasta deu aval para a decisão e que irá iniciar a distribuição.

Antes, a Coronavac era aplicada em crianças acima de 6 anos e que não tinham comorbidades. Agora, o imunizante será oferecido para brasileiros com idade entre 3 e 5 anos, em duas doses, com intervalo de 28 dias.

Avaliação técnica

Pesquisadores argumentaram, na Anvisa, que o imunizante se mostrou seguro e eficaz contra a Covid-19 nessa faixa etária. Rafaella Fortini, do Instituto René Rachou, estrutura da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, defendeu a aplicação.

“Vemos que as crianças desenvolvem uma resposta mais robusta do que os adultos e os idosos”, disse.

Na mesma tendência, Valéria Valim, professora de medicina da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e coordenadora de um estudo sobre o tema, declarou que a vacina reduz a internação de crianças.

Segundo a médica, estudos mostram que a Coronavac é tão eficaz nessa faixa etária como em crianças acima de 5 anos.

Gustavo Mendes, gerente de Produtos Biológicos, Radiofármacos, Sangue, Tecidos, Células, Órgãos e Produtos de Terapias Avançadas da Anvisa, indicou que o esquema vacinal seja de duas doses, com intervalo de 28 dias.

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