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Covid: “Quem quiser vacinar seus filhos, terá vacina”, diz Queiroga

Na tarde desta segunda-feira, ministro garantiu doses suficientes para a inclusão de crianças de 5 a 11 anos na campanha de vacinação

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2
1 de 1 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em uma segunda declaração nesta segunda-feira (3/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a defender a vacinação infantil contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A promessa é que a campanha seja iniciada na segunda quinzena de janeiro.

“Todos os pais e mães que quiserem vacinar seus filhos, terá vacina. A partir de 10 de janeiro começa a chegar doses. Temos doses suficientes”, frisou, na sede do Ministério da Saúde.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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Na terça-feira (4/1), o Ministério da Saúde realizará audiência pública sobre o tema. “Vamos esperar a opinião dos especialistas. Estamos num país democrático, por isso esse assunto virou a ordem do dia”, considerou o ministro.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação da vacina da Pfizer em crianças. Segundo a equipe técnica da agência, as informações avaliadas indicam que o imunizante é seguro e eficaz para o público infantil.

A vacina para crianças tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. A formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL, com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses. 

A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. Para os maiores de 12 anos, o imunizante, que é aplicado em doses de 0,3 mL, tem a tampa de cor roxa.

presidente Jair Bolsonaro (PL) é contra a imunização infantil e defende a exigência de prescrição médica para a aplicação do imunizante em crianças. Na contramão, ao menos 20 estados já descartaram a medida. 

Queiroga salientou que os estados deverão cumprir as determinações da Anvisa e seguir os parâmetros indicados pelo Ministério da Saúde.

Antes da distribuição das doses para essa faixa etária, as vacinas deverão se inspecionadas pela Anvisa, passar por controle de qualidade, até a liberação.

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