Covid: PGR nega ação contra Bolsonaro por indicação de cloroquina
O pedido foi enviado à Procuradoria por meio do STF, que recebeu a ação do Partido Democrata Trabalhista
atualizado
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A Procuradoria Geral da República (PGR) negou nesta quinta-feira (11/3) pedido de investigação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por ter indicado o uso de hidroxicloroquina, “tratamento precoce”, para combater a Covid-19.
O pedido partiu do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Para a legenda, a medicação não tem comprovação científica de eficácia contra a doença.
“Todos os estudos apontaram que o remédio não interfere no quadro do paciente com o vírus nem reduz chances de contágio. Mesmo diante disso, o Presidente da República e o Ministério da Saúde lançaram campanha para a utilização de tratamento precoce contra a Covid-19, especificamente com a criação do aplicativo TrateCov, em que se recomendava o uso da cloroquina”, justificou o partido na ação.
A notícia-crime foi entregue ao STF em fevereiro e enviada pela ministra Rosa Weber à PGR, em seguida . Segundo Augusto Aras, procurador-geral da República, faltam “indícios mais robustos” para que o pedido fosse aceito.
“Caso surjam indícios mais robustos da possível prática de ilícitos pelo requerido, serão adotadas as medidas cabíveis. Em face do exposto, a Procuradoria-Geral da República manifesta-se pela negativa de seguimento à petição”, pontuou Aras.