Covid: para ampliar vacinação, Aparecida (GO) leva campanha a escolas
Independentemente de comorbidades, município destaca a importância da cobertura vacinal em massa para as crianças a partir de 5 anos
atualizado
Compartilhar notícia
Goiânia – A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, está realizando atividades de vacinação itinerante em escolas municipais da cidade. A ideia é ampliar a cobertura vacinal das crianças, facilitar o acesso à imunização e reforçar a importância da campanha, conforme a administração.
Além da vacinação em 7 postos fixos, a Secretaria Municipal de Saúde faz uma maratona de visitas em mais de 52 escolas da cidade para vacinar crianças de 5 a 11 anos matriculadas nessas instituições e também residentes nas imediações dos colégios.
Em todos os locais, unidades de saúde ou escolas, as vacinas pediátricas são aplicadas mediante a apresentação da certidão de nascimento ou RG e Cartão SUS ou CPF. As crianças também precisam estar acompanhadas de um responsável legal ou apresentar termo de autorização do responsável.
De acordo com a prefeitura, até quarta-feira (26/1), haviam sido aplicadas 4.633 doses pediátricas da vacina na cidade.
Todas as crianças com mais de 5 anos podem receber o imunizante pediátrico na Central de Imunização e nas unidades básicas de saúde (UBS´s) dos bairros Andrade Reis, Anhambi, Cardoso, Veiga jardim, Retiro do Bosque e Jardim Olímpico. A Central funciona de segunda à sexta, das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 12h. A imunização nas UBS’s ocorre de segunda à sexta-feira das 8h às 16h.
Novas estratégias
A coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, Renata Cordeiro, destaca que o município tem buscado novas estratégias para alcançar o público infantil e facilitar o acesso aos pais e responsáveis que têm dificuldade de levar as crianças para vacinar.
“Quem não pode estar presente na hora da vacinação deve encaminhar o termo de autorização. A vacinação nas escolas visa contemplar principalmente o grupo de 5 a 11 anos mas também continuamos vacinando os adolescentes até 17 anos e levaremos essa iniciativa até mais de 52 unidades escolares do município”, diz ela.
Cordeiro acrescenta que “as pessoas que residem próximo a essas escolas podem procurá-las para retirar o termo de autorização e encaminhar seus filhos para receber a vacinação na data agendada. Esse cronograma vai até 28 de fevereiro podendo ser prolongado se ainda houver público nessa faixa etária para ser alcançado e também disponibilidade de doses”.
Convocação essencial
Renata Cordeiro afirma que a expectativa é a de imunizar cerca de 58 mil crianças na faixa de 5 a 11 anos. Ela relata que “houve uma baixa adesão no início da campanha devido à insegurança de alguns pais por causa de notícias falsas e negativas que circulam na sociedade, além dos grupos anti-vacinas que acabam incentivando a não-vacinação”.
“As vacinas são seguras, outros países já iniciaram a vacinação, não temos registros até o momento de eventos adversos graves para esse público e repetimos que a vacinação em massa produz maior eficácia para toda a população. É fundamental que os pais tragam as crianças o quanto antes para serem protegidas com as vacinas”, destaca a coordenadora.
Pfizer e CoronaVac
Para a vacinação de crianças contra a Covid-19 em Aparecida de Goiânia estão sendo usados os imunizantes da Pfizer e CoronaVac. Renata Cordeiro antecipa, no entanto, que o tipo de vacina não será uma escolha dos pais.
“Será aplicada a vacina que tivermos disponível no município porque isso depende de logística de estoque e de distribuição do estado e do Ministério da Saúde”.
A coordenadora aproveita para tranquilizar pais e responsáveis. “A vacina da Covid não é diferente dos demais imunizantes de rotina. Pode haver algum evento adverso pós-vacinal, mas, na maioria dos casos, são temporários e esperados, como dor local, vermelhidão, às vezes um inchaço e até uma febre baixa”, explica.
Ela acrescenta que os pais não precisam se preocupar com esses pequenos sinais que geralmente se resolvem em até sete dias. “A preocupação deve surgir apenas na presença de alguns outros sintomas mais graves, tais como palpitações e falta de ar, aí deve-se procurar atendimento médico e vamos acompanhar essa criança para saber se teve relação com a vacinação ou não”, conclui Renata Cordeiro.