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Covid: país tem semana com menor número de mortes desde abril de 2020

De 14 a 20 de novembro, Brasil registrou menor número de casos e mortes por Covid-19 desde o ano passado

atualizado

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Aline Massuca/ Metropoles
Vacinação na cidade do Rio de Janeiro segue intensa para imunizar toda população contra Covid-19. Na foto, uma enfermeira branca, com jaleco e touca branca, óculos de grau e máscara azul segurando uma seringa de vacina
1 de 1 Vacinação na cidade do Rio de Janeiro segue intensa para imunizar toda população contra Covid-19. Na foto, uma enfermeira branca, com jaleco e touca branca, óculos de grau e máscara azul segurando uma seringa de vacina - Foto: Aline Massuca/ Metropoles

A 46ª semana epidemiológica deste ano registrou o menor número de casos e óbitos provocados pela Covid-19 em 19 meses. No período, que contempla os dias 14 a 20 de novembro, foram computadas 1.365 mortes causadas pela doença. O índice é o mais baixo desde os dias 12 a 18 de abril de 2020, quando o coronavírus vitimou 1.223 pessoas.

O cenário também demonstra melhora em relação aos casos notificados, já que a última semana apresentou os números mais baixos em 1 ano e meio. De 14 a 20 de novembro, houve 58.312 novas infecções pela doença, o que corresponde à menor taxa desde a semana de 26 de abril a 2 de maio de 2020, quando o total de casos decorrentes da Covid-19 foi de 37.887.

Os indicadores, que constam em balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram coletados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.

Veja a seguir os casos e mortes por Covid-19 registrados nas semanas epidemiológicas desde o começo da pandemia no país: 

Para Julival Ribeiro, médico infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o término do ciclo vacinal da população, aliado às doses de reforço, vem demonstrando que a vacina é a melhor forma de combater a pandemia, sobretudo quando associada a outras medidas de proteção.

“O que estamos observando, nas últimas semanas, são dados positivos: número de casos novos caindo, número de mortes caindo, e número de hospitalizações também caindo. Isso se deve à vacina, a melhor estratégia que temos, associada às medidas preventivas, como o uso de máscaras”, afirma Ribeiro.

Na terça-feira (23/11), o Metrópoles mostrou que o número de internações em unidades de terapia intensiva (UTI) de pacientes com Covid-19 em outubro foi o mais baixo desde março de 2020.

Apesar dos bons números, especialistas pedem atenção para o que chamam de retirada “precoce” de medidas restritivas contra a infecção pelo vírus. O anúncio de festividades, como comemorações de Ano-Novo e Carnaval, também preocupa, devido a aglomerações que viabilizam a transmissão do vírus.

“É preocupante a decisão de amenizar as medidas, pois, como vemos na Europa, essa decisão tem que ser tomada com cautela e testagem. Para que o que está acontecendo lá não ocorra aqui”, explica Julival, em alusão à quarta onda da pandemia que o continente sofre.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta, recorrentemente, sobre a situação da Europa. Na segunda-feira (22/11), durante a conferência de abertura do Congresso Brasileiro de Epidemiologia, uma das diretoras da entidade, Mariângela Simão, afirmou que o mundo está entrando em uma quarta onda da Covid-19.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

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