metropoles.com

Covid: imunização com Janssen também será com duas doses, explica SBIm

Antes com dose única, esquema primário do imunizante já foi alterado nos Estados Unidos. Ministério da Saúde anunciou a mesma medida

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Agência Saúde DF
Vacina Janssen chega ao df congelada
1 de 1 Vacina Janssen chega ao df congelada - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

Apresentado inicialmente como de dose única, o imunizante da farmacêutica Janssen contra a Covid-19 passará a ser aplicado em duas doses no esquema primário, a exemplo de outras vacinas. A alteração já foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, e o Ministério da Saúde brasileiro anunciou nesta terça-feira (16/11) medida semelhante, em coletiva de imprensa.

A Saúde anunciou que, depois de dois meses, aqueles que tomaram a primeira dose da Janssen devem tomar a segunda dose, e posteriormente a dose de reforço, cinco meses depois da segunda dose.

“Não se trata de uma dose de reforço. Se trata de uma complementação do esquema primário”, explica Renato Kfouri, primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

“Trata-se de completar o esquema primário com uma segunda dose. Portanto, é fazer o esquema de duas doses e, cinco meses após a segunda dose, aí sim o reforço”, esclarece Kfouri. “Quem começar o esquema da Janssen este ano ou ano que vem, vai receber duas doses também”.

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu que apenas a Pfizer pediu, por enquanto, alteração do esquema vacinal para incluir a dose de reforço na bula. O orgão analisa o caso e espera o laboratório entregar informações adicionais.

“A Anvisa vem discutindo com todas as empresas desenvolvedoras e instituições sobre as ações de monitoramento e sobre os estudos clínicos para a confirmar a eficácia e segurança da dose de reforço das vacinas aplicadas no Brasil”, explica a agência.

Avaliação prévia

Segundo a agência, diferentemente do que ocorreu no Brasil, em outros países houve uma “avaliação prévia” das autoridades sanitárias antes de recomendar a dose de reforço dos imunizantes:

“Antes de incorporar a dose de reforço das vacinas, países como Estados Unidos, Canadá, Indonésia, Grã-Bretanha, Israel, membros da Comunidade Europeia e outros submeteram a estratégia à avaliação prévia das suas autoridades reguladoras”, relembra a agência reguladora.

Para Kfouri, porém, não é obrigatório que a mudança na bula seja feita pela agência: “Essa mudança pode ser definida pelo Programa [Nacional de Imunizações]. O ministério pode definir duas doses independente da bula, em função de dados já existentes. Então a decisão pode ser, sem dúvida, uma decisão programática e uso, a princípio, off label”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?