Covid: homem tomou quatro doses de vacina, diz Prefeitura de Viçosa
De acordo com dados do Programa Nacional de Imunizações, o indivíduo recebeu duas doses da Coronavac, uma da AstraZeneca e uma da Pfizer
atualizado
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Rio de Janeiro – Um homem tomou quatro doses da vacina contra a Covid-19; três delas em Viçosa (MG) e uma no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Viçosa (MG) nesta quarta-feira (7/7).
A prefeitura disse que o cidadão recebeu duas doses da Coronavac em Viçosa; uma da AstraZeneca na capital fluminense; e uma da Pfizer, também em Minas Gerais.
O fato foi constatado após o homem ir a um posto de saúde em 25 de junho e dizer que perdeu a data correta da vacinação por idade — 61 anos, segundo ele. Após a aplicação do fármaco e a checagem no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), a equipe descobriu que ele já havia sido imunizado com outras três doses anteriormente.
Após a descoberta, a Procuradoria-Geral do Município e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foram acionados para tomar as providências cível, administrativa e criminal.
A prefeitura informou que “está agora dando total suporte ao caso, para que todas as providências necessárias sejam tomadas em consonância com os princípios da legalidade e devido à gravidade do momento que a população mundial está passando”.
O órgão reforçou ainda que “repudia veementemente a atitude deste cidadão, especialmente num momento de tamanha seriedade e comoção em todo o país” e que “o Setor de Imunização da Secretaria de Saúde está reforçando sua auditoria e conferência de dados da população para evitar, ao máximo, situações como esta”.
A Prefeitura de Viçosa também afirmou que quem se recusa a tomar vacina de determinado fabricante recebe um termo de consentimento das equipes de vacinação para declarar que abriu mão da imunização.
Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro disse que precisa do nome e do CPF do paciente para checar qualquer irregularidade.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ainda não retornou o contato da reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.