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Covid: governo nega existência de vacinas paradas em Guarulhos

Segundo Ministério da Saúde, 2,3 milhões de doses aguardam liberação, mas não estão “paradas”. Questões operacionais dificultam entrega

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Vacina contra a Covid-19
1 de 1 Vacina contra a Covid-19 - Foto: Gustavo Alcântara/Metrópoles

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, negou a existência de doses “paradas” de vacinas contra a Covid-19.

A declaração foi feita na tarde desta sexta-feira (13/8), após a imprensa noticiar que milhares de imunizantes estavam no Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos (São Paulo), aguardando o envio aos estados.

Segundo Cruz, atualmente, há 3,5 milhões de vacinas da Pfizer no local. Dessas, 1,2 milhão foi liberado para as unidades federativas dentro das próximas 24h.

Outros 2,3 milhões de doses aguardam liberação de dois órgãos: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

O secretário-executivo explica que a demora na liberação se deve à uma questão operacional entre o Ministério da Saúde e a Pfizer. “Quando as vacinas são importadas e chegam ao Brasil, a gente precisa de algumas informações do laboratório para que a gente consiga a liberação junto aos órgãos reguladores. Em alguns casos, essas informações estão demorando a chegar”, afirmou.

Ele disse que, normalmente, as informações demoram entre um e dois dias para serem enviadas ao governo federal. No entanto, na última semana, os dados foram liberados ao Ministério da Saúde após sete dias. Por essa razão, a entrega das doses para análise da Anvisa e do INCQS atrasou.

Questionado sobre quais informações devem ser liberadas pela Pfizer, Rodrigo Cruz explicou que são dados sobre a temperatura dos imunizantes. “Em muitos casos, a gente não consegue realizar a leitura de um dispositivo que mede a temperatura da vacina ao longo de todo o transporte. Essas informações se encontram criptografadas, então o laboratório encaminha a documentação para a sede. Depois, ela volta para o Brasil para que a gente tenha acesso a essas informações e para que protocolemos isso junto aos órgãos reguladores”, explicou.

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Vacina contra a Covid-19 na população brasileira

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Vacina contra a Covid-19

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O secretário admitiu que a Anvisa e o INCQS são “muito ágeis nas análises”, mas que o problema ocorre no recebimento das informações da Pfizer. Ele disse que o governo e o laboratório estão estudando formas de agilizar o processo.

“Estamos conversando com a Anvisa também para tentar montar essa estratégia de dividir os lote de vacinas que chegam. Para que, eventualmente, aquelas que não temos as informações sejam separadas e aquelas que a gente tem a informação sejam despachadas da forma mais rápido possível”, disse.

Além disso, Rodrigo Cruz afirmou que o Ministério da Saúde publicará, diariamente, as informações sobre a quantidade de vacinas que estão no Centro de Distribuição. “A gente vai subir os dados no site do MS, todas essas datas ficarão claras para que a sociedade tenha clareza de quantas vacinas estão no CD e qual é a condição delas”, assinalou.

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