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Covid: governo enviará vacinas para crianças de 3 e 4 anos em 30 dias

Na última quarta-feira (13/7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina Coronavac no público infantil

atualizado

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Vacinação infantil
1 de 1 Vacinação infantil - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, informou, nesta terça-feira (19/7), que a pasta pretende entregar doses de vacinas infantis contra a Covid-19 aos estados e municípios em até 30 dias. Os imunizantes serão direcionados ao público de 3 e 4 anos de idade, formado por cerca de 5,6 milhões de crianças.

Na última quarta-feira (13/7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou o uso da vacina Coronavac no público de 3 a 5 anos de idade. Até então, o uso do imunizante era autorizado apenas para pessoas a partir dos 6 anos (crianças a partir dos 5 anos já tinham autorização para receber doses da Pfizer).

Com a nova permissão, estados e municípios se organizam para vacinar as crianças, mas pedem envio de doses ao Ministério da Saúde.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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De acordo com Daniel Pereira, um levantamento preliminar da pasta apontou que os estados têm 1,2 milhão de doses da Coronavac em estoque. Agora, o órgão aguarda análise do quantitativo estocado nos municípios brasileiros para formalizar a compra de mais vacinas.

A pasta está em tratativas com o Instituto Butantan, que fabrica a Coronvac no Brasil, e com o consórcio internacional Covax Facility, para decidir com qual iniciativa as doses serão adquiridas.

“O ministério está vendo qual é a nossa necessidade e o menor prazo de entrega possível, para que a gente possa trazer essas vacinas o quanto antes e levar aos estados e municípios. Estamos em conversa com algumas estratégias, tanto o Covax, quanto com o Instituto Butantan, e assim que tivermos essa definição vamos escolher qual estratégia seguir. Em até 30 dias a gente já espera ter essas vacinas aqui no Ministério da Saúde”, explicou Pereira.

Imunização liberada

Segundo o secretário, estados e municípios que têm vacinas em estoque já podem iniciar a imunização das crianças. Até o momento, Fortaleza (CE), São Luís (MA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Salvador (BA) e o Distrito Federal já começaram a aplicar doses em crianças de 3 e 4 anos.

Uma possibilidade avaliada pelo órgão é fazer um remanejamento entre estados, nos casos de unidades federativas que tiverem sobra de vacinas em estoque. A medida será adotada após a contagem do quantitativo de imunizantes estocados atualmente nos municípios.

“Estamos vendo a possibilidade de fazer alguns remanejamentos, para não criar esse gap. Cabe à gestão de cada local definir como vai ser o cronograma, como vão fazer a gestão do estoque das vacinas. É importante dizer que o Ministério da Saúde vai enviar novas vacinas. Tivemos a aprovação da Anvisa na quarta-feira. Por uma questão de estratégia e importância a gente optou por autorizar. Não faltarão vacinas”, ressaltou.

Nesta terça, a pasta deve divulgar nota técnica com recomendações sobre o uso das vacinas. Uma das orientações é de que as secretarias de saúde preservem vacinas para a aplicação das duas doses, com intervalo de 28 dias, seguindo as medidas aprovadas pela Anvisa.

Vacinação infantil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na quarta-feira (14/7), o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos de idade. A análise para validar o imunizante para este público teve início em março deste ano.

A liberação ocorreu após votação unânime dos cinco diretores do órgão regulador. A Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Essa foi a primeira vacina a ser usada no Brasil. Em janeiro deste ano, a Anvisa concedeu autorização para o uso ao público de 6 a 17 anos.

No país, quatro vacinas têm aprovação da Anvisa: Pfizer, Coronavac, Janssen e AstraZeneca. Veja, a seguir, os principais pontos sobre o uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos de idade.

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