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Covid: Goiás fecha 61 vagas de UTI em 2022 e chega a 78% de ocupação

Leitos que eram para pacientes com coronavírus foram desativados ou destinados para outras doenças em janeiro, mês com aumento de doentes

atualizado

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Pandemia covid Goiás
1 de 1 Pandemia covid Goiás - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – A ocupação das UTIs da rede pública estadual de Goiás saltou para 78% nesta quarta-feira (12/1). Isso considerando as vagas destinadas para pacientes com novo coronavírus.

A última vez que Goiás teve uma ocupação de UTIs tão alta foi em 11 de agosto de 2021.

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Goiás chegou a ter 384 pessoas na fila por um leito de UTI da Covid, em março de 2021
Estado de Goiás já contabilizou 22.945 mortes por Covid-19
Arielly Santos Brito, 24, recebe a vacina contra a Covid. Jovem teve a doença no ano passado e diz que sofre com sequelas de queda de cabelo
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Goiás chegou a ter 384 pessoas na fila por um leito de UTI da Covid, em março de 2021

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Estado de Goiás já contabilizou 22.945 mortes por Covid-19

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Arielly Santos Brito, 24, recebe a vacina contra a Covid. Jovem teve a doença no ano passado e diz que sofre com sequelas de queda de cabelo

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Esse aumento da ocupação das unidades de terapia intensiva acontece não só por causa do crescimento do número de doentes graves, que dobrou desde o Natal, mas também por causa da desmobilização de leitos para pacientes com Covid-19.

Só no mês de janeiro de 2022 são 61 vagas de UTI para coronavírus a menos em Goiás. O número total de leitos caiu de 208 para 147.

Hospitais atingidos

Quatro hospitais de Goiás perderam leitos de UTI para Covid-19 em janeiro de 2022, segundo o site da Secretaria de Saúde do Estado.

No Hospital Cesar Fayad em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, foram desativados todas as 20 vagas.

Já no Hospital São Marcos, em Itumbiara, sul goiano, foram fechados 30 leitos em 5 de janeiro. Já nesta quarta-feira (12/1) foram reativadas 10 vagas.

No Hospital de Rio Verde foram subtraídos os 15 leitos de UTI para coronavírus. Em Goiânia, no Hospital de Urgências da Região Noroeste (Hugol), as vagas passaram de 16 para 10 na última sexta-feira (7/1).

Desmobilização

O Estado já chegou a ter quase 600 vagas de UTI para Covid-19 em meados do ano passado, mas os leitos foram aos poucos sendo desativados ou remanejados para atender pacientes de outras doenças.

Essa queda no número de leitos para coronavírus não estava aumentando a ocupação até agora, pois o número de doentes graves também caía. No entanto, no mês de janeiro houve um aumento repentino de pacientes com o vírus em estado grave.

O Metrópoles questionou a Secretaria de Saúde sobre o motivo de ter desmobilizado 61 leitos de UTI em 2022 e qual a previsão de abertura de novas vagas, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Leitos à disposição

Questionado pela reportagem, o Hugol informou que a desativação de seis de seus 16 leitos de UTI para pacientes com coronavírus foi feita após diminuição da demanda.

“Reforçamos que os leitos estão à disposição e uma vez havendo a necessidade e contingência eles são prontamente ativados”, informou o hospital em nota.

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