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Covid: Fiocruz alerta para alta de casos da subvariante BA.2 no país

Segundo a fundação, no mês de março, 3,4% dos genomas avaliados pela rede foram da BA.2, subvariante da cepa Ômicron

atualizado

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variante delta sao paulo - Coronavirus
1 de 1 variante delta sao paulo - Coronavirus - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Dados da Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados nesta sexta-feira (8/4), apontam um aumento nos casos da subvariante BA.2 da cepa Ômicron no Brasil.

Segundo a fundação, no mês de março, 3,4% dos genomas avaliados pela rede foram da mutação BA.2. Em fevereiro, a porcentagem era de 1,1%. Os dados divulgados nesta sexta correspondem ao período de 18 a 31 de março.

De acordo com a Fiocruz, a rede já identificou 19.555 genomas da linhagem original da Ômicron, BA.1. Também foram registrados 4.290 genomas da subvariante BA.1.1 e 151 da BA.2.

A Rede Genômica também apontou que a região Norte do país teve um crescimento retardado da variante Ômicron. Agora, a mutação domina o cenário epidemiológico do Brasil.

“De acordo com as informações compiladas pela Rede, a variante Ômicron substituiu completamente a Delta no país e observa-se uma tendência de aumento da frequência de BA.2, fato também anteriormente verificado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa”, consta no comunicado publicado pela rede.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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“Mais transmissível”

Dados divulgados em fevereiro mostram evidências de que a subvariante da Ômicron BA.2 é mais infecciosa do que a BA.1, cepa original encontrada na África do Sul, mas não há sinais de maior gravidade.

Durante um briefing virtual, a diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, destacou que vários estudos mostraram uma “vantagem de crescimento” de 63% para a subvariante em relação à Ômicron, o que explica a transmissibilidade e o escape de vacinas.

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